MERCADO

Industriais estão mais otimistas no Maranhão, diz pesquisa

As expectativas para os próximos seis meses também melhoraram

Casa da Indústria Albano Franco, sede da FIEMA - (foto: reprodução)

Em junho de 2023, o Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) obteve uma variação positiva (0,2 pontos) alcançando 50,2 pontos e permanecendo dentro do grau de confiança do indicador, que se dá acima dos 50 pontos. O estudo é elaborado mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto às empresas industriais maranhenses e antecede o desempenho do setor, sinalizando as mudanças de tendência da produção industrial. Na pesquisa de junho, apesar do aumento no indicador, o ICEI se apresenta 11,2 pontos abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

Ressalta-se que o índice é de confiança é formado por dois indicadores: o Índice de Condições Atuais, que mede a percepção dos empresários no momento para economia maranhense, brasileira e empresas, em relação aos últimos seis meses, e o Índice de Expectativas, que mensura as perspectivas do setor industrial para os próximos seis meses.

No Maranhão, quando avaliado por setor, a Construção Civil atingiu 38,9 pontos, com forte recuo de 13,5 pontos em relação ao mês anterior, e 25,9 pontos em comparação a junho de 2022. Por outro lado, houve uma recuperação nas indústrias de Transformação e a Extrativa, que entraram na faixa de confiança, ao alcançarem 51,3 pontos. Entretanto, ainda se mantém abaixo do obtido em igual período do ano anterior, que foi de 59,0 pontos.

Em relação à avaliação empresarial sobre as condições atuais, observa-se queda da confiança, influenciada negativamente pela autoavaliação das empresas. Nesse quesito, o recuo foi de 7,3 pontos, ficando abaixo dos 50 pontos no indicador. No entanto, a avaliação sobre a economia do País e do Estado sofreu queda, mesmo com variação positiva (+ 4,1). Setorialmente, tem-se forte variação positiva (+25 pontos) na construção, relativamente à economia brasileira e do estado, o que não acontece nas indústrias de transformação e extrativa.

Quanto às expectativas para os próximos seis meses, o índice geral melhora (variação de + 2,2 pontos), influenciado pelo sentimento das empresas. Setorialmente, os empresários da indústria extrativa e de transformação indicam variação positiva (+6,6 pontos) melhorando o grau de confiança, mas a expectativa com relação à economia brasileira e ao estado continua em baixa. Por outro lado, a construção civil que havia recuado 15,6 pontos, melhorou o sentimento quanto ao futuro, mas ainda não ingressa na faixa de confiança.

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