Porto do Itaqui realiza 1º teste de atracação de navios a contrabordo para operação de combustíveis
Operação acontece no berço 106 do porto público maranhense
O Porto do Itaqui, por meio da Transpetro, realiza nesta quinta-feira (12), o primeiro teste de atracação de navios a contrabordo para operação de combustíveis no Maranhão. Na ocasião, a Transpetro e a Petrobras irão realizar a simulação de uma manobra entre navios atracados a contrabordo, também conhecido como Ship to Ship (STS).
Essa operação será realizada entre os navios Flagship Violet, vindo dos EUA, e Nave Atria, vindo de Belém (PA), no berço 106 do porto público maranhense. O teste visa demonstrar a segurança da manobra para as autoridades envolvidas no processo de autorização.
Com a liberação, será possível realizar o transbordo de combustíveis entre navios ocupando apenas um dos berços do Porto do Itaqui, flexibilizando a fila de atracação. Assim, o porto ganha em eficiência e agilidade, além de redução de custos para as operações da Petrobras.
Dados importantes
O Porto do Itaqui é um dos mais importantes pontos de recebimento e distribuição de derivados de petróleo do Brasil, recebendo diesel, gasolina, querosene de aviação (QAV), gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo) e combustível marítimo (MGO) de outros países e também de outros estados do país.
Esse combustível chega por navios e uma parte é descarregada até as distribuidoras para abastecerem, por ferrovias e rodovias, os postos de gasolina dos estados do MA, PI, TO, GO, MT e PA. Outra parte é transferida de um navio para outro menor que leva esses combustíveis para outros portos do litoral brasileiro, como Fortaleza, Belém e Itacoatiara.
Como funciona o Ship To Ship (STS)
Atualmente, uma transferência entre navios é feita ocupando dois berços do porto, o que contribui para a formação de fila de navios esperando para atracar. Com o STS, um navio irá atracar ao lado de outro navio para fazer esta transferência, ocupando apenas um berço e, assim, abrindo espaço para outros navios atracarem, diminuindo a fila de navios, aumentando a eficiência e a capacidade do porto operar um volume ainda maior de combustíveis.