Intolerância Religiosa

MOB acompanha inquérito que apura ataque à imagem de Iemanjá

Cerca de 15 entidades, representantes das religiões de matriz africana, estiveram na Delegacia de Crimes Raciais, Delitos de Intolerância e Conflitos Agrários.

Inquérito para investigar o ato de vandalismo à imagem de Iemanjá foi aberto, oficialmente, na tarde desta segunda-feira (24) (Foto: Divulgação)

Inquérito para investigar o ato de vandalismo à imagem de Iemanjá foi aberto, oficialmente, na tarde desta segunda-feira (24). Cerca de 15 entidades, representantes das religiões de matriz africana, estiveram na Delegacia de Crimes Raciais, Delitos de Intolerância e Conflitos Agrários, que fica na avenida Rio Branco, Centro, onde assinaram petição, solicitando que o caso seja apurado.

A assessora Institucional da Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Bárbara Soeiro, representando o presidente Adriano Sarney, esteve acompanhando as entidades.

“Por determinação do presidente da MOB, Adriano Sarney, estamos acompanhando este triste caso, ocorrido contra a imagem de Iemanjá, e prestando todo o apoio às entidades de matriz africana. Esperamos que as investigações avancem e os envolvidos sejam identificados e punidos. Por outro ponto, já está alinhado o planejamento de restauração da imagem, para que, o mais rápido possível, ela seja entregue recuperada. Não podemos tolerar intransigência de nenhuma maneira, sobretudo, religiosa. Todos devem ter o direito de professar sua fé e todos têm direito ao respeito”, ressaltou a assessora Institucional da MOB, Bárbara Soeiro. 

O coordenador da Política de Combate ao Racismo Religioso da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Paulo D’Aruanda, destacou a crueldade do ato e pontuou o apoio da MOB.

“Nós não podemos nos calar diante de um ato tão cruel de intolerância. Temos confiança que as investigações levarão aos culpados. Agradecemos o empenho da MOB, na pessoa do presidente Adriano Sarney, que prontamente colocou sua equipe à disposição e já garantiu que a imagem seja restaurada, o quanto antes”, frisou.  

A investigação buscará testemunhas e serão realizadas verificações no local para checar se há câmeras que possam ter registrado o ato. A linha de investigação é de que foi praticado crime de intolerância religiosa. O ato de vandalismo à imagem de Iemanjá ocorreu no domingo (23). A estátua foi danificada no rosto e teve desalinhamento do pescoço.

A restauração, que será executada pelo escultor José Eduardo Sereno, inclui reconstrução total do rosto e parte do pescoço; nova pigmentação da vestimenta, com uso de tinta especial e de alta durabilidade; e ainda, revisão da base, que deve ser aumentada para elevar a peça a 2,5 metros do chão, a fim de garantir mais proteção a depredações.

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