Ibama prepara brigadas indígenas do Maranhão para combater incêndios florestais em período crítico
Na Amazônia legal, as brigadas representam uma das principais frentes de combate aos incêndios florestais, que destroem milhares de hectares
A Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mobilizou as brigadas indígenas do Maranhão para um treinamento intensivo, antes do início do período crítico com a chegada do fenômeno El Niño. O objetivo é melhor a preparação destas equipes para combater possíveis incêndios florestais que podem ocorrer com chegada da temporada de calor e aumento da temperatura no estado.
“Esta mobilização teve o objetivo de capacitar as brigadas indígenas do Maranhão com treinamento em campo, preparando-as para prevenção e combate às queimadas florestais, com foco na preservação do meio ambiente e dos nossos recursos naturais”, disse a superintendente do Ibama no Maranhão, Flávia Alves Maciel.
As atividades do treinamento, intitulado MOBPRIMA, conduzido pela coordenadora do Prevfogo no Maranhão, Francinete Pacheco, foram encerradas com uma apresentação da cultura indígena maranhense. A mobilização do Ibama envolveu as brigadas Canudal, Governador, Juçaral, Krikati, Lago Branco, Lagoa Comprida, Porquinhos e Zutiwa, no interior do estado.
No Maranhão, a superintendente do Ibama participou da solenidade que criou o Comitê Estratégico para a Prevenção e Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Incêndios Florestais (CEDIF). O decreto, autorizando a instalação, foi assinado na quarta-feira (12) pelo governador Carlos Brandão, em solenidade no Palácio dos Leões. A audiência reuniu representantes de diversos órgãos dos governos do estado e federal que atuam na preservação dos recursos naturais e no combate aos crimes ambientais.
Em todo o Brasil, brigadistas indígenas foram contratados pelo Programa PrevFogo, do Ibama, para intensificar o combate às queimadas. Na Amazônia legal, as brigadas representam uma das principais frentes de combate aos incêndios florestais, que destroem milhares de hectares. Eles estão espalhados por 34 terras indígenas. Enquanto a chuva não volta, eles ajudam a apagar as chamas que assolam as matas brasileiras.