Acusada da morte do filho Henry Borel, Monique Moraes se entrega à polícia
Monique é acusada, com o seu então namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, de ter participado da morte do filho, Henry Borel, de quatro anos.
Monique Medeiros, que responde pela tortura e assassinato do filho Henry Borel, se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (6/7). Ela teve o retorno à prisão decretado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite da quarta-feira (5/7).
O magistrado apreciou um recurso do pai do menino, Leniel Borel, contra uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou a prisão preventiva, no ano passado — permitindo que Monique aguardasse o julgamento do crime em liberdade.
Monique será encaminhada ao Instituto Penal Santo Expedito, em Gericinó, no Rio de Janeiro. O ministro Gilmar Mendes entendeu que os comportamentos dela atrapalham a instrução do processo e que é preciso se atentar ao princípio do processo legal e “não apenas quanto a direitos e garantias do réu”.
Pelo Instagram, o pai de Henry comemorou a decisão do STF. “Gratidão eterna ao STF, que está fazendo justiça pelo nosso Henry Borel assertivamente em todas as fases do processo. É imprescindível a prisão da Monique uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, tortura e coação no curso do processo”, escreveu Leniel.
Crime
Monique é acusada, juntamente com o seu então namorado, ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, de ter participado da morte do filho, Henry Borel, de quatro anos, em 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro.
O menino chegou a ser levado para o hospital, mas já sem vida. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. O ex-vereador e Monique negam que tenha havido qualquer agressão a Henry. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia. A data do julgamento pelo Tribunal do Júri ainda será marcada pela Justiça.
* Com informações do CB e Agência Brasil