Luto

Modelo Lygia Fazio morre aos 40 anos, após complicações com silicone industrial

Fazio também era jornalista e já foi assistente de palco do programa Legendários, do apresentador Marcos Mion, na Rede Record.

Lygia estava internada há cerca de três semanas, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). (Foto: Reprodução/Instagram)

Morreu, nesta quinta-feira (1), a modelo Lygia Fazio, aos 40 anos, por complicações após aplicação de silicone industrial e polimetilmetacrilato (conhecido como PMMA, um componente plástico) nos glúteos. Ela estava internada há cerca de três semanas, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Ela deixa os filhos Davi e Thor.

Fazio também era jornalista e já foi assistente de palco do programa Legendários, do apresentador Marcos Mion, na Rede Record. Ela chegou a ficar mais de 100 dias internada em 2022 para retirar o silicone industrial e o PMMA. Porém, há cerca de três semanas ela voltou a ser hospitalizada.

A morte de Lygia foi divulgada no perfil no Instagram da modelo. “Pessoal, infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Em breve comunico aqui os horários da despedida dela. Agradecemos mais uma vez todo o apoio,” afirmou uma das notas publicadas, nos stories.

“Peço que entendam o nosso momento, não conseguimos responder cada mensagem. Além disso, informações do que houve já foram explicadas aqui. Não é minimamente relevante explicar todos os detalhes agora. Respeitem nossa dor,” disse outra publicação.

A jornalista Meiri Borges, amiga de Lygia, publicou uma série de vídeos em seu perfil, relatando a história da modelo e sua busca pela ‘perfeição’.

“Acompanhei um pouco desse processo, nesses três últimos anos. Tudo começou porque ela colocou uma substância no corpo dela para deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição, sempre foi muito linda, belíssima, e aqui não cabe nenhum julgamento. Ela queria sempre estar mais bonita, se sentir melhor, e buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal, mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer e ela foi para procedimentos clandestinos,” explicou Meiri.

“E foi a bomba-relógio da vida dela. O silicone industrial misturado com PMMA começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria, ela tentou cura, tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções. Ela teve recentemente um AVC que a deixou hospitalizada.”

Lygia Fazio será cremada e o velório está marcado para hoje, no cemitério e crematório Valle dos Reis, em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

* Com informações do Correio Braziliense

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