Áudios utilizados para condenar Robinho por estupro são revelados
O ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão por estuprar uma mulher em uma boate em Milão.
Áudios divulgados pelo podcast “Os grampos de Robinho”, do site UOL, nesta quarta-feira (14), revelaram que o ex-jogador admitiu ter tido relações sexuais com a mulher que o acusou de estupro há 10 anos, em uma boate em Milão, na Itália.
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Essas gravações foram produzidas pela polícia, por meio da interceptação de chamadas telefônicas do ex-atleta, e serviram de base para a acusação de estupro feita pelo Ministério Público da Itália contra Robinho.
Nos áudios, o jogador negou ter participado do estupro, mas admitiu que a mulher estava “extremamente bêbada” durante o ato. Além disso, ele chegou a ameaçar “dar um soco na cara dela”.
O caso foi avaliado pela justiça italiana, e Robinho foi condenado no ano passado, em última instância, a nove anos de prisão. No entanto, o ex-jogador permanece em liberdade no Brasil.
Com base nas gravações telefônicas, que datam de 3 de janeiro de 2014, durante uma conversa com um amigo identificado como Jairo, Robinho negou e riu da acusação de estupro feita pela mulher albanesa.
“Por isso que eu estou rindo, eu não estou nem aí”, falou o brasileiro. Pela conversa, aparentemente, ele apostava que a vítima não o associaria ao crime. “A mina, a mina estava extremamente embriagada, não sabe nem quem que eu sou”, afirmou.
Além disso, nas conversas interceptadas, o ex-atacante negou ter tido relações sexuais forçadas com a vítima e acusou os amigos, insinuando que eles seriam os responsáveis pelo ato.
“Os muleques que estão f… Olha como Deus é bom. Eu nem toquei na menina, agora eu vi o Rudney rangando ela, e os outros caras rangando ela. Então os caras que rangaram ela vão se f…”.
Em outra conversa grampeada pela polícia italiana, Robinho reafirmou que não conhecia a vítima.
“Primeiro, o bagulho faz um ano. Segundo: não toquei nem nessa menina. Quem tocou nela está lá no Brasil. Vai atrás do pessoal que está lá no Brasil. Ah, quer ir atrás dos caras, pô, vai lá no Brasil lá, irmão. Vai lá no Brasil. O importante é que eu nem conheço essa mina, nem conheço ela. Vê se ela tem meu telefone, se ela já me beijou. Nem conheço.”
Ao sustentar a ideia de que não participou do estupro e que os responsáveis pelo crime estavam no Brasil, Robinho demonstrou a crença de que o caso não seria analisado pela justiça.
“Ninguém vai dizer que vocês fez p… nenhuma com a mina, nem tu (Ricardo Falco) nem o Jairo. Pros moleque vai, pro Seu Claytinho, pro Seu Galan, pro Seu Alex. O Galan não, ele não fez nada, mas se a mina botou o nome dele, vou fazer o quê? Agora Claytinho, Rudney e Alex, tá morto”, sustentou ex-atleta, em uma ligação.
Na conversa com o amigo Ricardo Falco, também condenado pelo estupro, Robinho falou em bater na vítima: “A mina sabe que tu não fez p… nenhuma com ela, ela é idiota? A gente vai dar um soco na cara dela. Tu vai dar um murro na cara, vai falar: ‘Porra, que que eu fiz contigo?.”
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