Taxa de desemprego é maior entre mulheres e negros, diz IBGE
Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 10,8%, enquanto entre os homens foi de apenas 7,2%.
A taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano foi maior entre as mulheres, pretos e pardos, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) nesta quinta-feira (18).
Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 10,8%, enquanto entre os homens foi de apenas 7,2%. Isso representa um aumento para ambos os grupos em comparação com o último trimestre de 2022, quando as taxas eram de 9,8% para mulheres e 6,5% para homens.
No que diz respeito à cor ou raça, o IBGE observou que a taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano foi de 11,3% entre os que se autodeclararam pretos, 10,1% entre os pardos e 6,8% entre os brancos.
A pesquisadora do IBGE, Alessandra Brito, explicou que a maior taxa de desemprego entre mulheres e entre pessoas de cor preta e parda é um padrão estrutural no Brasil. Esses grupos também estão mais presentes na informalidade em comparação com os homens e pessoas de cor branca.
Além disso, a pesquisa constatou uma taxa de desocupação mais alta entre aqueles que têm ensino médio incompleto (15,2%), enquanto a menor taxa foi encontrada entre pessoas com ensino superior completo (4,5%). Para os demais níveis de escolaridade, os índices foram os seguintes: sem instrução (6,7%), fundamental incompleto (8,7%), fundamental completo (10,1%), médio completo (9,9%) e superior incompleto (9,2%).
Na análise por faixas etárias, os mais jovens enfrentam maiores dificuldades na busca por emprego. A taxa de desocupação é de 18% para aqueles com idades entre 18 e 24 anos, caindo para 8,2% entre os 25 e 39 anos, chegando a 5,6% na faixa de 40 a 59 anos, e atingindo 3,9% para aqueles com mais de 60 anos.
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