ancestralidade

Orquestra Quilombola de Berimbaus se apresenta hoje (10) em espetáculo gratuito no Arthur Azevedo

O repertório inclui cantigas e ladainhas populares que atravessaram gerações e se mantêm contando e recontando a história do povo africano.

Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. (Foto: Divulgação)

O dia 10 de maio será marcado por um evento que promete entrar para a história cultural do Maranhão. Trata-se da apresentação da Orquestra Quilombola de Berimbaus, fruto do projeto de Formação da Orquestra Quilombola de Berimbaus, que será realizado no Teatro Arthur Azevedo, às 16h, com entrada franca.

A orquestra é formada por meninos e meninas quilombolas, que irão encantar o público com instrumentos clássicos, como atabaques, caxixis e berimbaus, sob a regência de um grande mestre capoeira. O repertório inclui cantigas e ladainhas populares que atravessaram gerações e se mantêm contando e recontando a história do povo africano.

O público pode retirar os ingressos para o espetáculo na bilheteria do Teatro Arthur Azevedo, duas horas antes do início da apresentação. 

Respeito às origens

Estarão no palco do Teatro Arthur Azevedo não só as crianças e os jovens, mas também seus pais e mães, avós, bisavós e toda uma ancestralidade preta que precisa ser reconhecida, respeitada e valorizada. O projeto, que tem como objetivo principal combater o racismo em ambiente escolar, foi executado ao longo de 18 meses e fez surgir um novo significado para todos os envolvidos.

Além do senso de pertencimento, a iniciativa despertou a alegria, orgulho e a certeza de que é possível, com dedicação e incentivo, manter jovens e crianças dedicadas ao ensino e aprendizagem de sua própria cultura.

Ensaio da Orquestra de Berimbaus. (Foto: Divulgação/Facebook Inposuma)

Orquestra Quilombola de Berimbaus

O projeto de formação da orquestra foi pensado como forma de reconhecer e valorizar saberes e práticas que compõem o patrimônio imaterial afro-brasileiro, registrado a partir de formas ancestrais da produção de instrumentos musicais.

Além disso, faz parte do Programa de Fortalecimento e Socialização da Cultura Quilombola, inserida nas Ações Transitórias da Vale, como forma de mitigação de impacto por onde passa a Estrada de Ferro Carajás.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Negócios
Mais Notícias