Aniversário

O Imparcial completa 97 anos e com muitas histórias para contar

O jornal O Imparcial completa 97 anos neste dia primeiro de maio, mantendo a memória de quem tem acompanhado a sua história quase centenária.

A primeira edição do Jornal O Imparcial foi no dia dia 1° de maio de 1926. (Foto: Reprodução)

Preocupação social

O historiador e professor Euges Lima, destaca que são 97 anos de ininterruptos serviços prestados à sociedade maranhense como um órgão de informação e notícia, mas também como uma voz da comunidade e seus problemas, tendo na sua pauta, uma preocupação social com a realidade maranhense.

“Faltam apenas três anos para seu o centenário. É um jornal que carrega muita tradição, uma longa história, quase secular. Tem demostrado uma grande capacidade de permanência; de se reinventar ao longo do tempo, se adequando às mais diversas mudanças tecnológicas e culturais que o Maranhão e o mundo sofreram nas últimas nove décadas, sempre buscando se atualizar e adaptar-se a essas transformações”, comenta o historiador. 

Para Euges, falar de O Imparcial, é também falar da história do Maranhão do século 20 e das primeiras décadas do século 21. “História que esse jornal noticiou em suas páginas e ajudou a construir. Sendo assim, gostaríamos de parabenizar toda a direção e o staff desse matutino que é um dos mais antigos em atividade no Maranhão e o mais antigo em atividade na capital”.

Detector dos movimentos da sociedade

O professor e historiador Manoel Barros Martins coaduna dos mesmos sentimentos no que se refere a O Imparcial. De acordo com ele, o jornal O Imparcial, ao longo de mais de nove décadas, cumpre um papel que chega à população depois de um minucioso trabalho das várias editorias, cumprimento de pautas, produção, apuração e texto.

Manoel Barros Martins é professor e historiador. (Foto: Reprodução)

“Com esse trabalho, a cidade, o estado, a sociedade em geral, vai aparecendo, vai sendo registrada nas suas demandas por meio das notícias populares, de política, da sociedade, de cidade, esportes, dentre outras editorias. O jornal, eu diria, é esse sismógrafo que está a detectar os movimentos da sociedade em que ele atua, aonde ele chega. E nessa qualidade de sismógrafo, nem sempre registra impacto de alta voltagem na escala Richter. Aquilo impresso nas páginas são tremores da sociedade que aparecem por meio de notícias. matérias, artigos, nas mais variadas formas de expressão que o jornal dispõe”, disse.

Ele ainda destaca que o jornal é uma fonte polissêmica que se produz tanto para o historiador, quanto para os leitores em geral, cada um com sua especificidade. “Um jornal é esse lugar para onde converge um trabalho técnico, para onde converge aquilo que a sociedade em um determinado momento está a produzir. E a circulação disso no meio, amplifica a importância desses fatos isolados. E aí. depois do jornal circular, interesses secundários se voltam para o jornal”.

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