Quando a notícia “Messi no PSG” se tornou realidade, encerrou-se uma era de mais de 17 anos de sucesso do argentino no Barcelona. O mundo do futebol quase não conseguia dissociar o ídolo do clube e, em 2021 todos se perguntavam como seria sua nova fase em Paris.

Logo, o jogador virou um grande alvo de site de apostas de futebol. Afinal, Messi é um dos maiores jogadores de todos os tempos e nada poderia dar errado, certo? A resposta para isso é um pouco mais complicada que sim ou não.

Dois anos depois e diante da confirmação da saída do craque de  forma frustrante do PSG, chegou o momento de analisar sua passagem pelo clube francês e entender o que deu certo e o que deu errado para o jogador e o clube.

A chegada de Messi no PSG

Após semanas de especulações sobre o futuro do jogador, Messi é anunciado oficialmente no dia 10 de agosto de 2021 pelo Paris Saint-Germain. Os fãs passaram a criar grandes expectativas com os jogos de amanhã. Com um elenco recheado de estrelas, muitos consideravam que havia chegado a hora do PSG finalmente conquistar a Champions League.

Esperava-se, no entanto, que levasse algum tempo para Messi se adaptar à nova forma de jogar do clube e às características da liga francesa. Isso é perfeitamente normal mesmo entre os melhores jogadores. Mas Messi surpreendeu negativamente ao não engrenar ao longo de seu primeiro ano em Paris.

Foram apenas 9 gols marcados e 13 assistências, somando 22 participações diretas em gols, seu pior desempenho em 14 anos. Para piorar a situação do atleta, que estava acostumado com a artilharia, o clube ficou longe de faturar o continental, caindo já nas oitavas de final para o temido Real Madrid.

A temporada 2022/23 e o “renascimento” de Messi

Já mais habituado ao futebol francês, Messi fez sua segunda temporada pelo PSG com muito mais brilho, voltando a performar como em seus dias no Barcelona. Diversos fatores podem explicar essa evolução, como a melhor adaptação tanto do jogador ou time, como vice-versa.

Afinal, Messi estava acostumado a jogar um futebol muito mais cadenciado, com posse de bola e toques constantes no Barcelona. Indo mais além, toda a estratégia do time catalão girava ao redor de sua figura.

O argentino voltou a ter participações determinantes, com boas atuações, gols e assistências. Ao final de 2022, ainda faturou a Copa do Mundo junto com a seleção de seu país e foi indicado ao FIFA The Best para concorrer como melhor jogador do ano.

Mas nem tudo foram flores até aqui. Mais uma vez o PSG caiu nas oitavas de final da Champions League, mesmo com um elenco bilionário. O vilão da vez foi o poderoso Bayern de Munique.

Sobrou novamente o título nacional francês, o qual muitos consideravam como “mera obrigação”, dada a grande diferença de investimento com os demais times do campeonato.

Desgastes, atritos e a saída

Com a chegada de 2023, antigos problemas voltaram a assombrar a relação de Messi no PSG. O jogador reclamava da conivência dos árbitros com a violência em campo, do frio de Paris e até mesmo do trânsito.

Ficava cada vez mais claro que, mesmo recuperando o bom futebol, não havia futuro na desgastada história entre Paris Saint-Germain e o argentino. Assim, mesmo antes do fim de seu contrato com o clube, já ficou claro para todos que ele não iria renovar.

O futuro de Messi no futebol

Segundo jornais esportivos da Argentina e da Espanha, Messi tem pressa em definir seu futuro. Muito se falava sobre seu retorno ao Barcelona, mas até o início de junho, o atleta não recebeu nenhuma proposta oficial.

Prestes a completar 36 anos, o argentino despertou o interesse do futebol saudita, onde seu maior rival, Cristiano Ronaldo, atualmente joga.  O Al Hilal ofereceu um contrato com ganhos previstos de 400 milhões de euros (R$2 bilhões) por ano.

As notícias indicam que esse seria o fim da passagem de Messi no PSG. No entanto, Messi ainda busca uma oportunidade mais sólida, de preferência na Europa. Um possível destino seria a Premier League.