Na última sexta-feira (12), a Equatorial Maranhão participou da solenidade de posse da nova Coordenadora Regional da FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). O evento foi realizado no auditório da OAB, Subseção Imperatriz e contou com a presença da Ministra Sônia Guajajara, de comunidades indígenas e outras autoridades.

A cerimônia foi marcada por danças tradicionais, rituais e discursos de representantes indígenas, do IBAMA, Polícia Federal e de outras entidades. A nova coordenadora, Edilena Errouré Torino, é uma das maiores lideranças indígenas do estado do Maranhão, dos movimentos indígenas nacionais e esteve à frente da Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – COAPIMA e da Secretaria Adjunta dos Povos Indígenas.

Para o Superintendente da Equatorial Maranhão, Adailson Andrade, foi de extrema importância participar da solenidade.

“A Equatorial atua com diversas ações com o objetivo de estabelecer uma aproximação cada vez mais forte com os povos indígenas, através de programas muito importantes como o Tarifa Social; também estamos atuando fortemente na manutenção e na expansão de redes elétricas nessas comunidades, afinal é muito importante o desenvolvimento que a energia elétrica traz para o povo. Nosso intuito é promover o desenvolvimento e levar energia para que todos possam usufrui-la da melhor forma’’, pontua.

Edilena Torino, a primeira mulher indígena a coordenar regionalmente a FUNAI, expressou agradecimentos aos presentes, destacando a relevância dos parceiros no ato.

‘’Agradeço principalmente as instituições que nos ajudam nesse trabalho árduo que é tocar a política indigenista de Estado. Hoje é um dia significativo e importante, no sentido de podermos oficializar diante de todos os nossos povos, diante das instituições, dos nossos parceiros e aliados, o compromisso e a responsabilidade de estar assumindo a Coordenação Regional da FUNAI no Maranhão. Estamos em um processo histórico, 2023 é um ano marcante para nós em todos os sentidos, principalmente para as mulheres indígenas’’, afirma a nova coordenadora.

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