dia das mães

Entre a carreira e a família, elas escolhem as duas

Cuidar da família ou investir na carreira? Este é um dilema na vida de muitas mulheres.

Élida Shayran, mãe de duas meninas, Thayla Sophia, 4 anos, e Rhyanna Merliah, 3 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Por muito tempo, boa parte das mulheres seguiu o mesmo script: investem e avançam na profissão, aí vêm os filhos – outro projeto que abraçam com afinco – e a carreira para. Ou o mercado se fecha. E percebem que falta empatia em relação a elas, profissionais que viram mães. No entanto, esse tipo de roteiro ganhou novos desfechos com a fiscal de pátio Élida Shayran Viveiros, de 23 anos. Mãe de duas meninas, Thayla Sophia, 4 anos, e Rhyanna Merliah, 3 anos, ela atua no Aeroporto Internacional de São Luís.

Élida engravidou da sua primeira filha aos 18 anos e parou de estudar. Quando a sua segunda filha estava com seis meses, decidiu retomar os estudos, fez curso de especialização em fiscal de pátio, começou a exercer essa função no aeroporto, e entrou na faculdade.

Ela lembra que o exercício diário da parentalidade é um convite para se revisitar e a fazer um trabalho de desenvolvimento pessoal, e é feliz e realizada sendo mãe e fiscal de pátio.

“Minha vida passou por grandes transformações. Consigo conciliar o trabalho com a responsabilidade de ser mãe. Eu comecei como vigia do aeroporto, e dei um passo muito grande ao sair da porta do Aeroporto de São Luís e vir para o pátio, onde trabalho diretamente com as aeronaves, algo que exige uma responsabilidade imensa. Quando chego em casa, vou primeiro ficar um pouco com as minhas filhas, dar a atenção que elas precisam e merecem, e isto é revigorante”, declara Élida.

Benefícios da maternidade

Cuidar da família ou investir na carreira? Este é um dilema na vida de muitas mulheres. Valquíria Silva é analista de comunicação da CCR Aeroportos de São Luís há um ano e três meses e a empresa permitiu o trabalho em casa nos últimos meses de gestação.

Já no retorno da licença-maternidade, é possível a amamentação durante seu horário de almoço, nos dias de trabalho presencial, pois Valquíria tem o benefício do sistema híbrido, ficando mais tempo em casa e perto do seu filho.

Foto: arquivo pessoal

Valquíria é mãe do Guilherme, um bebê de sete meses. A jornalista contou que teve o privilégio da licença-maternidade estendida – 180 dias –, ou seja, 60 dias a mais de licença remunerada, quando, por lei, mulheres têm direito a 120 dias de licença após o parto. Outro benefício que Valquíria recebeu foi o “Programa de Gestante”, 100% gratuito, por meio do plano de saúde da CCR Aeroportos. O Programa de Gestantes dá apoio psicológico e nutricional.

“Eu tive um apoio muito bom da empresa, porque pude trabalhar de forma híbrida e, no final da gravidez, trabalhava somente em home office. Agora eu tenho um motivo a mais, que é ter como manter o Guilherme, juntamente com o pai dele, dando um padrão de vida confortável para que nós possamos crescer bem”, revelou a jornalista.

Eu tive um apoio muito bom da empresa, porque pude trabalhar de forma híbrida

Auxílio-creche

Já a fiscal de pátio Élida informou que recebe auxílio-creche e reembolso nas compras de materiais escolares. “Eu hoje somente consigo conciliar minha vida de mãe, estudante de Direito e profissional na área da aviação, devido aos benefícios concedidos pela CCR Aeroportos. Eu e minhas filhas temos planos de saúde e odontológico”, destacou Élida.

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