Evento Artístico

Centro Histórico de São Luís recebe programação em comemoração ao Dia Nacional do Reggae

A programação artística que começou na última quinta-feira (11), marcando o Dia Nacional do Reggae, segue até este sábado (13).

Famílias aproveitaram para prestigiar o ritmo que se tornou parte da cultura maranhense. (Foto: Reprodução/Fernando dos Anjos)

Com a apresentação de 12 shows e mais de 30 DJs, a Praça Nauro Machado, no Centro Histórico de São Luís, se tornou o palco da programação artística do Festival Afro Maranhão na noite de quinta-feira (11).

Com o tema Arte e Cultura Contra o Racismo, a iniciativa celebrou o Dia Nacional do Reggae unindo música e a manifestação de artistas pela igualdade e fim da discriminação racial.

O evento foi realizado a partir da parceria de diversas instituições como o Centro de Cultura Negra (CNN), Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), Comitê da Diversidade do Tribunal de Justiça, e também contou com apoio do Governo do Maranhão a partir do Museu do Reggae, equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura (Secma).

“O Festival Afro Maranhão é uma reunião de intelectuais e artistas que dizem não ao racismo. Nós estamos fazendo a maior reunião que já existiu da musicalidade preta no nosso estado. A nossa intenção é mostrar que o Maranhão é antirracista, essa é a filosofia deste festival”, explicou Ademar Danilo, diretor do Museu do Reggae.

(Foto: Reprodução/Fernando dos Anjos)

A abertura da programação artística foi feita pelas caixeiras da Casa Fanti Ashanti, seguida pela discotecagem do DJ Natty Nayfson, além da participação de mais de 30 outros DJs e sohws de Célia Sampaio, Raiz Tribal, Soul Reggae e outros artistas.

O DJ Natty Nayfson, um dos grandes nomes do reggae no Maranhão, destacou a homenagem feita a Bob Marley. 

“O Dia Nacional do Reggae e também o Dia Municipal do Regueiro [em 5 de setembro] são conquistas importantes e representam um olhar das autoridades para a nossa causa. Estamos aqui para celebrar, com muitos artistas e muita música, um tributo ao rei Bob Marley neste grande evento antirracismo”, disse.

A programação artística que começou na quinta-feira (11), marcando o Dia Nacional do Reggae, segue até este sábado (13). Novamente, a Praça Nauro Machado recebe as atrações, que desta vez celebram o bumba meu boi, com a apresentações a partir das 18h30, incluindo o Boi de Maracanã, Boi da Maioba, Boi de Guimarães, Boi de Santa Fé, Tambor de Crioula de Mestre Felipe, Tambor de Crioula de Apolônio, dentre outras atrações.

“No sábado a programação artística conta com samba, capoeira, bumba boi, tambor de crioula, hip-hop e todos os aspectos da musicalidade negra presentes aqui no Maranhão. Todos estão convidados para o Festival Afro Maranhão para que esse grito de ‘não ao racismo’ seja ainda mais alto”, declarou o diretor do Museu do Reggae.

Dia Nacional do Reggae

O Dia Nacional do Reggae é celebrado em 11 de maio, data que marca a morte do cantor e compositor jamaicano Bob Marley. Considerado o maior expoente mundial do reggae, as músicas dele são marcadas por críticas sociais, com foco na paz e na preservação da natureza.

Por conta desses elementos e das raízes atribuídas ao surgimento do reggae, o ritmo musical é considerado também símbolo de ativismo. 

“O reggae na verdade é um grande veículo de mensagens de paz harmonia, porém também de mensagens de luta. Bob Marley foi um cantor de músicas essenciais para a compreensão da desigualdade. Peter Tosh, outro grande nome do reggae, foi um revolucionário. Então o reggae é precedido de artistas comprometidos com essa política de luta social pela igualdade”, esclareceu Ademar Danilo.

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