Amamentação exclusiva até 6 meses
Um dos momentos mais importantes da maternidade, por diversos fatores, não é uma realidade fácil para muitas mulheres, que não conseguem ou não podem exercer essa etapa importante de ser mãe.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade.
Porém, a amamentação, um dos momentos mais importantes da maternidade, por diversos fatores, não é uma realidade fácil para muitas mulheres, que não conseguem ou não podem exercer essa etapa importante de ser mãe. Dificuldades para amamentar, leite insuficiente, a necessidade da volta ao mercado de trabalho, tudo são fatores que podem contribuir para a não amamentação, ou o desmame precoce.
Segundo dados do Ministério da Saúde, essa forma de amamentação é uma realidade apenas para 45,8% das crianças brasileiras. Apesar das dificuldades, manter o aleitamento materno é uma prática que traz benefícios tanto para os bebês quanto para as mães. Recentemente, as blogueiras Rayssa Albuquerque e Viih Tube expuseram, em suas redes sociais, as dores e as delícias da amamentação com seus filhos recém-nascidos, Asher e Luna, respectivamente.
Dispostas a mostrar todos os passos desse período tão especial, mas tão difícil para algumas, elas fizeram questão de mostrar a maternidade real e expuseram os dias difíceis que passaram com seus bebês, até conseguirem não sentir mais dores e desfrutar da amamentação plena. Mas, até chegar aí, elas pensaram em desistir, o que deve passar pelas cabeças de muitas mães cotidianamente.
O pediatra e neonatologista do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica Maiton Fredson disse que o processo nem sempre é fácil e, durante o período de adaptação, as mães podem enfrentar muitas dificuldades.
“Algumas mães podem apresentar dores, fissuras ou ingurgitação mamária. Mas esses fatores são possíveis de contornar, em sua maioria, com o acompanhamento profissional adequado”, frisa Maiton Fredson.
O especialista destaca que essa orientação é essencial, sendo capaz de prevenir ou tratar muitas dessas dificuldades comuns no início da amamentação. “É fundamental para que a mãe possa manter o aleitamento da forma mais confortável e pelo maior tempo possível”, conclui.
A gerente comercial Larissa Costa também passou por muitos perrengues para amamentar o pequeno Lui até os 4 meses. Dores, pouco leite, cansaço, exaustão.
“Quando estava para terminar a minha licença, eu comecei o desmame dele. Queria ter conseguido dar a mama exclusivamente até os 6 meses, mas nem tudo é como a gente quer. Me senti culpada, mas dei de mamar o quanto eu pude”, disse.