Reunião

Secretária de Educação de São Luís será ouvida na Câmara nesta terça (11)

Caroline Marques Salgado foi chamada para falar sobre o repasse de verbas às escolas comunitárias, a falta de professores na rede pública municipal de ensino entre outras pautas.

Vereadores discutirão situação da Educação frente aos ataques recentes. (Foto: Leonardo Mendonça)

O presidente da Comissão de Educação da Câmara, anunciou nesta segunda-feira (10), a realização de uma reunião do colegiado para esta terça-feira (11), a partir das 14h, no Plenário Simão Estácio da Silveira.

A comissão convidou a titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Caroline Marques Salgado, para falar sobre o repasse de verbas às escolas comunitárias, a falta de professores na rede pública municipal de ensino e sobre a ausência de vagas nas escolas.

“Entregamos o ofício em mãos e a secretária já confirmou presença. Convidamos também o Fórum e a Associação das Escolas Comunitárias, conselhos tutelares e Sindicato dos Professores para se fazerem presentes nesse momento”, esclareceu o co-vereador.

Vereadores repercutem onda de violência nas escolas

O mais recente ataque a uma creche que deixou quatro crianças mortas e outras quatro feridas, em Blumenau (SC), na última quarta-feira (5), sensibilizou vereadores na manhã da última segunda-feira (10), na Câmara Municipal de São Luís.

Vários parlamentares se solidarizaram com as famílias e pediram mais políticas públicas que reduzam a violência nas escolas.

Primeiro a se manifestar, o vereador Gutemberg Araújo (PSC) lamentou o episódio e citou casos de ameaças que também ocorreram na capital maranhense na semana passada. Segundo o parlamentar, a situação vem causando pânico na sociedade.

“A ameaça dos massacres escolares tem levado pânico para a cidade de São Luís, quando a gente verifica que, na semana passada, três unidades de ensino, duas privadas e uma pública, suspenderam suas aulas por ameaça de massacre nas escolas”, disse.

Pais estão sem paz

Em seu discurso, o Dr. Gutemberg lembrou que muitos responsáveis por alunos não têm mais paz em mandar seus filhos para as escolas. Ele pediu a união de todos os vereadores para buscar soluções no âmbito da capital maranhense.

“Fica o alerta e essas reflexões. O que eu peço é que todos os vereadores se juntem a essa causa, pois todos nós, sobretudo, aqueles que têm filhos nas escolas, hoje não têm mais paz para mandar seus filhos para as unidades de ensino”, destacou.

Bullying como causa

Após o pronunciamento, muitos vereadores se manifestaram para tratar do assunto. Na opinião de Marcelo Poeta (PCdoB), a discussão precisa ser muito mais ampliada e apontou o bullying como possíveis causas para o problema.

“É necessário que seja feito um estudo sobre o tema, mas o que a gente percebe é que a grande maioria dos casos tem origem no bullying, homofobia, racismo e intolerância. É isso que temos que combater”, frisou.

Suspensão sem solução

Marcial Lima (Podemos) demonstrou preocupação com a possível suspensão das aulas sem que venha ocorrer medidas para solucionar o problema.

“O que não pode acontecer é as autoridades de ensino suspender as aulas e não tomar medidas para o problema”, informou.

Durante o debate, Antônio Garcez (Agir) levou ao plenário o caso de um professor que foi transferido de uma determinada escola por ameaça de um pai de aluno. O caso, segundo o parlamentar, foi revelado durante uma audiência com o próprio docente na Secretaria Municipal de Educação (Semed).

“O caso é sério e precisa ser debatido”, pontuou.

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