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São Luís não tem sur­to de meningite, diz vi­gi­lân­cia epidemiológica

Em 2022 foram registrados 48 casos, mas apenas três de meningite bacteriana.

Foto: Divulgação/SES.

“Não está ocorrendo surto nem pandemia de meningite em São Luís. Ocorrem casos isolados que a Vigilância Sanitária sempre alerta monitora e adota as medidas imediatas necessárias para o devido controle e atendimento às pessoas infectadas”. A assertiva é da superintendente de vigilância epidemiológica e sanitária do município de São Luís, Francy Helena Sousa Silva.

Ela disse ainda que a população não tem motivo para ficar preocupada porque os casos verificados são poucos, e não fogem ao controle das autoridades da saúde pública.

Ela assegurou ainda que a ocorrência de dois casos em uma escola no Bairro da Alemanha não se constituíram em uma ameaça aos demais alunos e que os cuidados deverão se limitar à sala onde as crianças estudam que foi submetida a medidas profiláticas e monitoramento dos demais alunos que não foram infectados.

“O prédio da escola não oferece qualquer perigo aos discentes e docentes” asseverou.

A superintendente afirmou que no ano em curso ocorreram quatro casos de meningite viral, dois de meningite bacteriana em sua forma mais grave, e um caso de meningite meningocócica, a forma mais grave e letal, com o registro de um óbito.

Em 2022 foram registrados 48 casos, mas apenas três de meningite bacteriana; 17 virais; e uma de meningocócica com a ocorrência de quatro óbitos. As unidades de atendimento em saúde na capital estão aptas a cuidar dos pacientes que contarem, assim como na prevenção oferecendo todas as vacinas necessárias que são oferecidas para as crianças à partir do segundo mês de vida.

As pessoas infectadas tem que receber o atendimento adequado com rígida higienização, medidas profiláticas, e isolamento de pelo menos sete dias com o devido monitoramento pelas autoridades médicas e sanitárias.

O que é meningite?

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. É causada, principalmente, por bactérias ou vírus; mais raramente, pode ser provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.

Em princípio, pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas.

Transmissão

Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre transmissão através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.

Na meningite bacteriana algumas bactérias se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta; outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos.

Na meningite viral, a transmissão depende do tipo de vírus, podendo ocorrer contaminação fecal-oral, por contato próximo (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada; tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos; trocar fraldas de uma pessoa infectada; beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus.

Alguns vírus (arbovírus) são transmitidos pela picada de mosquitos contaminados.

Sintomas

As meningites provocadas por vírus costumam ser mais leves e os sintomas se parecem com os das gripes e resfriados. A doença ocorre, principalmente, entre as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite, irritação.

Meningites bacterianas são mais graves e em pouco tempo os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.

Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de infecção generalizada aumenta muito.

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