Podem as redes sociais regular a desinformação?
A problemática da liberdade de expressão e sua defesa vem sendo o mais forte dos argumentos contra a regulação das redes sociais.
A informação e desinformação nas redes sociais são dois lados de uma mesma questão. Existe quem defenda que medidas regulatórias devem ser tomadas e quem defenda que isso seria um abalo da liberdade de expressão. Venha saber o que podem fazer as redes sociais para regular a desinformação.
As redes sociais são plataformas amplas e que agregam um grande número de usuários, razão pela qual se tornam, desde logo, um espaço de grande relevo para as empresas.
Como sabemos, a saturação dos mercados digitais obriga a que as marcas adotem estratégias que as destaquem de seus concorrentes, promovendo sua visibilidade. É desse modo que conquistam novos públicos e fidelizam os seus clientes, vinculando-os às suas marcas por razões tão amplas quanto a qualidade dos produtos e serviços, o apoio ao cliente e/ou a oferta de vantagens.
A construção da imagem e da reputação das marcas é fulcral no processo, e várias pesquisas demonstram que o marketing de influência pode ser usado, com resultados positivos, para destacar uma marca.
As redes sociais são, de fato, um vetor importante do marketing. Hoje, estas plataformas se encontram entre as prediletas dos empresários para chegar até aos públicos, sendo que até as marcas mais conceituadas e de luxo adotam uma postura minimalista de promoção, sempre sem descurar a presença digital. Ainda que pareça estranho, perante o aumento de marcas digitais, a previsão é para que as vendas por essa via venham a aumentar em 2023.
Importante para conhecermos nomes de grande reputação, como marcas de produtos ou sites como Royal Panda, não pode deixar de ser lembrado, no entanto, nem tudo é tão positivo quando falamos das redes sociais.
O grande problema em torno da mídia social é que, do mesmo modo que as empresas utilizam a plataforma para disseminar suas ideias e produtos, também os demais usuários podem fazê-lo. Isso originou, em vários momentos, fluxos de fake news preocupantes, que levaram a uma discussão sobre o futuro do jornalismo e a ação que as redes devem (ou não) ter para a regulação da desinformação.
A problemática da liberdade de expressão e sua defesa vem sendo o mais forte dos argumentos contra a regulação das redes sociais. Ainda assim, algumas medidas já foram e podem ainda vir a integrar a política dessas redes digitais. Saiba como as redes sociais pretendem regular a desinformação.
A questão das redes sociais e fake news
Entre os direitos humanos se encontra um artigo que defende a liberdade de expressão para todos os seres humanos. Mas e quando a informação disseminada está errada e pode ferir terceiros? Essa é uma das problemáticas do momento, no que respeita à desinformação que é, por vezes, espalhada por via das redes digitais.
De fato, a informação válida é importante e são muitos os que defendem que as redes sociais têm um papel importante no combate à desinformação. Acreditando nisso, os próprios empresários e gestores por detrás das plataformas estão implementando nelas novas políticas de utilização e inserindo recursos de verificação de fatos, por forma a sinalizar conteúdo enganoso ou falso.
De suas novas políticas faz ainda parte a função regulatória da plataforma, que pode restringir o alcance de publicações falsas usando algoritmos e sistemas de moderação para identificá-las e removê-las. Ainda assim, o papel dos usuários no combate às fake news é considerado fulcral, pelo que muitas redes apostam principalmente na conscientização dos usuários face a esta questão.
Estratégias de mediação da informação nas redes sociais
As redes sociais vêm regulando a informação nas suas plataformas por vários meios. Para além de seus Termos e Condições e Políticas de Uso em constante revisão, onde apresentam as regras para o utilizador e que proíbem, entre outros, o discurso de ódio, a pornografia infantil e o spam, essas redes criaram ainda meios de denúncia por via de ferramentas para uso do registrados em suas plataformas.
Recentemente, as redes vêm apostando também nos recursos de filtragem que visam, por meio de algoritmos, detectar e filtrar conteúdos inadequados de forma automática. Além dos sistemas de monitorização automática, a revisão manual por parte da equipa contratada para o efeito terá também um papel no combate à desinformação.