Combate

Oito empregadores do Maranhão são incluídos na Lista Suja do Trabalho Escravo

Os empregadores estão localizados em São Luís, Montes Claros, Riachão, Codó, Barra do Corda, Caxias, Mirador e Balsas.

Trabalhadores resgatados na carvoaria viviam em situação análoga à escravidão. (Foto: Divulgação/MPT-MA)

O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou na última quarta-feira (5) a Lista Suja do Trabalho Escravo, incluindo oito empregadores do Maranhão que submeteram pessoas a condições análogas à escravidão.

Os empregadores estão localizados em São Luís e em sete cidades do interior do Estado. São elas: Montes Altos, Riachão, Codó, Barra do Corda, Caxias, Mirador, Balsas.

O Maranhão é considerado o maior exportador de mão de obra escrava do país, com 8.636 maranhenses resgatados entre 2003 e 2021 em situação de trabalho análogo à escravidão.

Em fevereiro deste ano, 17 trabalhadores foram encontrados em uma carvoaria em uma fazenda em São João do Paraíso.

Cerca de 17 trabalhadores são resgatados de trabalho análogo à escravidão, no Maranhão

Desde 2017, a lista é atualizada em abril e outubro de cada ano, e esta foi a maior inclusão de nomes de empregadores que submeteram pessoas em situação análoga à escravidão desde então. A nova atualização inclui decisões definitivas de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre 2018 e 2022.

Saiba como denunciar

O Maranhão é um estado que conta com um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão, o Sistema Ipê, que está disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta fornecer o maior número possível de informações.

O objetivo é permitir que a fiscalização possa analisar se o caso configura trabalho análogo à escravidão e realizar verificações in loco.

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