"GÊNERO, RAÇA E AFROTURISMO"

Fórum Nacional de Mulheres no Hip-hop começa nesta sexta-feira (10)

Evento traz três dias de oficinas, debates, palestras, exposições e rodas de conversa.

Nesta edição, a questão do afroturismo terá espaço especial durante o fórum. (Foto: Reprodução/Letícia Guimarães)

Em um mês marcado pela luta feminina, a cultura local é agraciada, neste fim de semana, pela volta do Fórum Nacional de Mulheres no Hip-Hop.

Organizado pela Frente Nacional Mulheres no Hip-Hop (FNMH2), a 8ª edição do evento começa nesta sexta-feira (10), com encerramento no domingo (12), e reunirá militantes, dirigentes e mulheres da cultura hip-hop de todo o Brasil.

Ao longo dos três dias, serão realizadas atividades, como oficinas culturais, debates, palestras, rodas de conversa, exposições e pocket shows, que contarão com a participação de mais de 200 mulheres de todos os estados do país.

Devido à pandemia, foram dois anos sem a realização do Fórum, que, nesta edição, é regido pelo tema “gênero, raça e afroturismo”.

“A temática deste fórum vem de encontro com as nossas vivências. Nós precisamos discutir o que está acontecendo com as mulheres, com as travestis, com as trans, com as jovens meninas. A gente precisa discutir questões raciais”, declara Vera Veronika, cantora de rap pioneira no Distrito Federal e coordenadora-geral do fórum.

Nesta edição, a questão do afroturismo terá espaço especial durante o fórum. “Nós, mulheres da cultura hip-hop, trabalhamos com o afroturismo, o turismo que é produzido ou gestado na cidade por pessoas negras”, explica.

Ao longo do evento, as participantes de fora do DF poderão conhecer a capital por meio de um passeio guiado, que terá como objetivo ressaltar os principais pontos da cidade. “Essas mulheres poderão conhecer nossos monumentos turísticos e, ao mesmo tempo, conhecerão projetos que são voltados para a cultura afro”, pontua a artista. O passeio terá como ponto de parada locais como a Praça Marielle Franco, Praça dos Orixás e Espaço Cultural Renato Russo.

Para a artista, receber as mais de 200 mulheres em Brasília é sinônimo de esperança em uma futura mudança de realidade.

“Nós estamos sempre tentando sair da invisibilidade, devido à nossa cultura machista. Por isso, estaremos nos reunindo nos próximos dias para discutirmos políticas públicas de gênero, raça, afroturismo e muitas outras temáticas que fazem parte da nossa presença dentro da cultura hip-hop”, argumenta. 

 A programação completa do evento pode ser encontrada na página do Instagram @mulhereshiphopdf

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