A história da primeira Copa do Mundo disputada no Oriente Médio está, oficialmente, registrada em um documentário. Nessa sexta-feira (24), a Fifa lançou o longa-metragem Escrito nas Estrelas. 

A produção original da entidade máxima do futebol mundial traz imagens inéditas dos bastidores e conta a trajetória das 32 seleções participantes do torneio realizado no Catar, entre novembro e dezembro de 2022, incluindo a tricampeão Argentina.

Inicialmente, o documentário está disponível no site Fifa+, com áudio em inglês e legendas em português. Com narração do ator galês e fã de futebol Michael Sheen, o filme oficial da última edição da Copa do Mundo revisita todas as 64 partidas da competição internacional.

Durante os 29 dias de disputas, a primeira edição da competição de seleções disputada em um país do Oriente Médio registrou 172 gols e estabeleceu uma série de recordes dentro e fora dos gramados.

Nas arquibancadas dos estádios do Catar, por exemplo, a Copa do Mundo foi testemunhada por 3,4 milhões de espectadores. O dado supera os 3 milhões registrados na edição da Rússia, em 2018. 

Aclamada como a melhor de todos os tempos, a final, vencida pela Argentina nos pênaltis após empate por 3 x 3 com a França, alcançou 1,5 bilhão de espectadores em todo o planeta. Nas redes sociais, a competição organizada pela Fifa teve 62 bilhões de alcance cumulativo em todas as plataformas.

O objetivo de Escrito nas Estrelas é colocar os torcedores nos bastidores das equipes.

“O documentário de longa-metragem mostra toda a ação de ângulos de câmera inéditos e o enorme apelo global do torneio pela perspectiva dos fãs que assistem ao redor do mundo. É uma história escrita nas estrelas, que acompanha as 32 seleções – entre elas a Argentina e Lionel Messi, um dos maiores jogadores da história do futebol – e viu a Argentina garantir sua vaga na história do futebol em uma das partidas mais inesquecíveis”, promete a Fifa.

Uma das cenas, inclusive, retrata a decisão entre argentinos e franceses. Nela, o atacante Kylian Mbappé discursa para os companheiros durante o intervalo da final, quando Le Blues estavam em desvantagem.

“Nós temos que mudar alguma coisa, pessoal. O que já passou já foi, eles fizeram dois gols, estamos perdendo de 2 a 0. Mas nós podemos virar”, cita o camisa 10, sob os olhares do técnica Didier Deschamps. A França chegou a forçar a prorrogação, mas perdeu a taça nos pênaltis.