O maior destaque do momento, no entanto, é Rayssa Leal, a skatista brasileira mais jovem a disputar uma Olimpíada, com apenas 13 anos de idade em 2021.

Foi apenas a largada para uma série de conquistas que o consagraram nesse esporte, mundialmente. Rayssa Leal é campeã mundial de skate.

Colecionadora de títulos, Rayssa, agora com 15 anos, recentemente foi campeã da etapa do Mundial de Skate Street, realizada em Sharjah, nos Emirados Árabes. Nascida em Imperatriz, no momento, vive a expectativa dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Adriele Santos

Revelada no município de Tutóia, ela foi eleita melhor jogadora de beach soccer do mundo depois de indicada pela terceira vez em 2022. Campeã continental em 2021, ela também brilhou no beach soccer italiano onde foi considerada, outra vez, a melhor atleta.

Iziane Castro

Nascida no bairro Liberdade, em São Luís, Iziane Castro, que começou no esporte praticando natação, fez sucesso mesmo foi no basquete, em São Paulo. Sua fama ganhou espaço em outros países.

Atuou pelo Miami Sol da Flórida (EUA), transformando-se na jogadora mais nova da Women’s National Basketball Association, aos 21 anos de idade.

Com a Seleção Brasileira, foi campeã da Copa América em 2001 e terminou em quarto em duas competições internacionais consecutivas, nas Olimpíadas de 2004 e no Campeonato Mundial de 2006, sediado no Brasil. Pela seleção, anotou 870 pontos em 71 jogos, média de 12,3 pontos por jogo.

Maranhense Ana Paula brilha fora do Brasil

Destaque do handebol feminino, a maranhense Ana Paula Rodrigues é uma estrela que brilha fora do Brasil. Já disputou sete mundiais da modalidade e mais de 200 jogos com a camisa da Seleção Brasileira. Está inclusive convocada para o Mundial da Espanha.

Medalha de ouro nos Jogos Pan Americanos de Lima, no Peru, com participação garantida pelo Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, neste ano, Ana Paula integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008, 2012 e 2016. Natural de São Luís, foi campeã mundial com a seleção em 2013 na Sérvia.

Sofia Duailibe

Um nome vem se destacando nas últimas competições aquáticas. A nadadora maranhense Sofia Duailibe teve um desempenho espetacular em sua primeira competição na temporada de 2023.

Uma das principais revelações do esporte no Estado, a atleta conquistou quatro títulos na Copa Brasil de Águas Abertas, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e realizada entre sábado (4) e domingo (5), em Petrolina (PE).

Em suas últimas competições de 2022, Sofia sagrou-se campeã da prova dos 800m feminino da Travessia Felipe Camarão e faturou quatro medalhas de ouro no Campeonato Maranhense de Verão da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), também faturou a medalha de ouro nos 100m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m peito e 200m medley, e ficou com a medalha de bronze na disputa dos 400m livre nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), realizados em agosto.

Socorro Reis

Radicada no Maranhão, é o grande nome do kite surfe. Em novembro, ela subiu ao pódio como melhor das Américas, pelo Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite.

Participou do Campeonato Mundial realizado entre os dias 8 e 16 de outubro, em Cagliari, na Itália, competindo contra as melhores atletas da modalidade, Socorro foi a quarta melhor kitesurfista das Américas no Mundial, ficando na 15ª colocação da Flotilha Silver.

Antes de disputar o Campeonato Mundial, Socorro Reis conquistou a Copa Brasil de Vela de Praia, que ocorreu em agosto, na cidade de Fortaleza, e foi válida como primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Kitesurf, além de representar o Maranhão no Circuito Europeu de Fórmula Kite, no início de outubro, em Lepanto, na Grécia.

Nesta temporada, Socorro Reis também garantiu a segunda posição no Campeonato Asiático, realizado em março, na Tailândia, esteve na disputa da Semana Olímpica Francesa, em abril, e ficou no Top 20 da Copa do Mundo de Vela, ocorrido em junho, na Holanda.

Tânia Maranhão: vice-campeã das Olimíadas de 2007

Tânia Maria Pereira Ribeiro, nascida em São Luís, zagueira da equipe Flamengo, começou no futsal, porém, em 1993, atuando pelo Eurosport da Bahia, começou a participar do futebol de campo. Atuou também pelo Saad, São Paulo, Grêmio Rayo Vallecano e Vasco.

Com o Flamengo/Marinha, conquistou um Campeonato Carioca e o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, ambos em 2016. Pela Seleção Brasileira de Futebol Feminino disputou os Jogos Pan-americanos de 2003 e de 2007, sendo campeã em 2007 ao vencer os Estados Unidos da América.

Também participou dos Jogos Olímpicos de 1996, 2000, 2004 e 2008. Conquistou a medalha de prata nas duas últimas ocasiões, perdendo as finais para os Estados Unidos. Disputou também as Copas do Mundo de 1999, 2003 e 2007, sendo que desta última foi vice-campeã, a melhor colocação da seleção brasileira feminina em mundiais. Na partida final o Brasil perdeu para a Alemanha.

Silvia Helena

Outro grande nome do handebol do Maranhão é a armadora Silvia Helena Pinheiro. Atleta com passagens por clubes europeus e com um currículo de competições como Jogos Olímpicos e Mundiais, vestindo a camisa da Seleção Brasileira, mais recentemente tem um importante plano que inclui se dedicar a descobrir novas estrelas.

Silvia teve muitas conquistas por meio do esporte e pretende dar muito para as crianças maranhenses.

Arbitragem

O futebol durante muito tempo excluiu as mulheres da arbitragem, sob o argumento de que elas não deveriam praticar modalidades incompatíveis às condições da natureza feminina. A presença feminina no futebol – como torcedoras, dirigentes, jogadoras, árbitras – costumava ser desvalorizada.

A primeira árbitra de futebol do mundo reconhecida pela Fifa foi Asaléa de Campos Fornero Medina, Léa Campos, em 1971, que esteve em São Luís do Maranhão , como atração na arbitragem de um clássico regional.

Quatro anos antes, ela fez os oito meses de curso na Federação Mineira de Futebol, mas teve o diploma bloqueado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Foi foi levada umas 15 vezes ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) acusada de subversão.

Nossas árbitras

O estado do Maranhão tem um bom número de mulheres no quadro nacional: Wivian Silva Pereira (árbitra), Edna Cristina Santos Ferreira e Adriana Oliveira Carvalho (assistentes). No quadro da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Franciane Viana Brito e Rosiane Pereira de Oliveira.

Todas trabalham nos jogos do Campeonato Brasileiro Feminino, Série D e Campeonato Maranhense de Futebol Profissional série A, e têm curso superior de Educação Física, segundo o presidente da Ceaf, Marcelo Filho.

Futsal feminino

A integração da mulher ao esporte está fazendo com que estas se interessem por vários esportes. A primeira edição do Futsal na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado, entra em sua fase decisiva. Após uma fase de grupos com muitas emoções e gols, os torneios Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Adulto Feminino tiveram suas semifinais disputadas no último sábado com oito partidas no Ginásio Zeca Belizário, em Santa Inês.

Futebol 7 feminino

Um esporte que vem ganhando cada vez mais espaço é Fut7 feminino. No último fim de semana houve o complemento da segunda rodada da Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino. Quatro partidas foram realizadas, na Arena Olynto, no Olho d’Água.

A Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino conta com a participação de 16 times. Na primeira fase, as equipes foram distribuídas em quatro grupos e jogaram entre si dentro de suas respectivas chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para a fase seguinte. 

A Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino tem as seguintes equipes participantes: AFA, Atlético Cohab, Boa Esperança, Brutos/Magnólia, Cruzeiro, CT Sports, Espias, Fênix, Fut Girls, IJC, Jeito Moleque, Moto Club, Nosso Futebol, RB Sports, Trivela e Vasco Academy.

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