Até o dia 22 de janeiro já choveu 185,3 mm. Em apenas 2 dias, entre 14 de janeiro e 16 de janeiro, choveu na capital e Região Metropolitana, choveu 77% da chuva média de todo o mês de janeiro na cidade de São Luís, o que representa 126 mm.

A média em São Luís para o mês de janeiro é de 244,2 mm.

O mês de janeiro, de acordo com o Núcleo de Geoprocessamento Laboratório de Meteorologia, da Universidade Estadual do Maranhão, marca a atuação dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN) pela distribuição mais meridional das chuvas onde o setor leste do estado apresenta os maiores volumes.

Para os próximos dias, segundo a Análise e Previsão Climática para os meses de janeiro e fevereiro, há maior probabilidade dos totais pluviométricos ocorrerem na categoria de normal a acima da faixa normal climatológica em grande parte do Maranhão.

Para o mês de fevereiro, o norte do estado deve ter os maiores volumes de chuva, da ordem de 250 a 300 mm, indicando o primeiro mês da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que é o principal sistema meteorológico organizador das chuvas no Norte e Nordeste do Brasil. Já o sudeste do estado começa a apresentar um recuo nas chuvas.

Segundo o meteorologista Hallan Cerqueira, a tendência é de mais chuva.

“A expectativa é que a gente tenha um excelente período chuvoso não comparável ao ano passado, uma vez que no relatório ela está dando uma recuada, e a previsão é que ela cesse agora em fevereiro. Mas ainda assim, a gente está com a previsão de que a chuva fique acima do normal em quase todo o estado para fevereiro, março e abril, e vai ser uma tendência que a gente está acompanhando agora no mês de janeiro.

No início da semana o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) alertou para mais chuva e altos volumes. Ao longo de toda a semana a chuva se faz presente, o tempo fica mais fechado e os volumes previstos são altos. A ZCIT continuará influenciando no tempo em todo o Maranhão, especialmente nas áreas mais próximas ao litoral.

Tradicionalmente no estado, os meses de março e abril são os mais chuvosos em São Luís, com os índices de chuva chegando a 453 mm e 431 mm, respectivamente.

“Segundo a maioria dos modelos de previsão climática a faixa do extremo norte do estado tem grande possibilidade de que as chuvas fiquem na categoria normal com uma média confiabilidade; já grande parte do sul tem grandes chances de apresentar chuvas nas categorias normal a acima do normal com uma média confiabilidade”, diz o relatório do NuGeo, assinado pelo meteorologista Hallan Cerqueira.

No acumulado do trimestre de dezembro, janeiro e fevereiro, São Luís deve ter precipitação normal em torno de 620,3 mm. Já nos municípios de Alto Parnaíba, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Carolina, Caxias, Chapadinha, Colinas, Grajaú, Imperatriz e Zé Doca, os índices de chuva devem ficar de normal a acima da média registrada.

A Semosp informou, através de nota, as ações e medidas que serão tomadas. Leia na íntegra:

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informa que está com uma força-tarefa, atuando nos pontos mapeados com alagamentos, para melhorar o escoamento nos locais. A Semosp comunica que, na próxima semana, será realizada uma vistoria para verificar os problemas de infraestrutura mostrados na reprotagem.

As doenças que acompanham as fortes chuvas

Você com certeza sabe que deve tomar muito cuidado em relação a água que você bebe. Mas você tem o mesmo cuidado com a água que entra em contato com a sua pele?

Leptospirose e hepatite A são algumas das principais doenças que podem ser transmitidas em decorrência das chuvas. Se você não costuma se preocupar quando está na rua e de repente pisa em alguma possa de água, valas ou etc.

Vamos lhe mostrar bons motivos para você mudar de ideia.

Existem diversas doenças infectocontagiosas que podem se propagar em virtude do contato da água com a sua pele, o que aumenta consideravelmente com as chuvas. 

Áreas que possuem incidência de enchentes, alagamentos, transbordamento de rios e valões de esgoto representam um grande perigo para a sua saúde. Isso porque diversas bactérias e vírus que são prejudiciais à sua saúde estão presentes em locais como esses.

Principais doenças causadas por causa da chuva

• Leptospirose

Causada por uma bactéria chamada Leptospira Interrogans, a leptospirose é uma doença que tem como agente transmissor o rato. O contágio é feito a partir do contato da pele com a urina do rato, o que é comum em águas de enchentes. Cerca de 20% das pessoas que contraem essa doença morrem, o que é um índice considerado alto. Entre seus sintomas estão olhos amarelados, febre alta, diarreia, náusea e dores nas articulações.

• Hepatite A

Transmitida via oral-fecal, a hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA. Sua contaminação se dá através do consumo de água ou alimentos contaminados, o que é comum em épocas chuvosas. A hepatite A é uma doença que pode ser curada naturalmente através de descanso e reidratação. Dentre seus principais sintomas estão dores nos músculos e articulações, fadiga, náusea ou vômito e perda de apetite.

• Dengue

Bastante conhecida pelo brasileiro, a dengue é uma doença que possui aumento no número de enfermos em épocas de chuvas. A umidade, a chuva e o calor propiciam um ambiente perfeito para a procriação do mosquito Aedes Aegypti. Dentre seus principais sintomas estão as dores abdominais, indisposição, manchas vermelhas na pele, dores de cabeça e febre alta.

Por sorte existem meios de evitar e se prevenir dessas doenças. São cuidados simples que todos nós devemos ter para que a nossa saúde e a das pessoas a nossa volta não seja afetada.

Cuidados importantes que devemos ter com a chuva

• Use sempre sapatos fechados em épocas de chuvas
• Procure não pisar em poças de água, principalmente as próximas de lixeiras e bueiros
• Evite beber água em que a qualidade da mesma é duvidosa
• Lave bem os alimentos, especialmente frutas, legumes e verduras
• Fique atento aos focos de água parada, procure eliminar todos eles
• Esteja sempre com um guarda-chuva.

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