“Janeiro Branco”

Falar de saúde mental no ambiente de trabalho é imprescindível, diz especialista

De acordo com Daniella Andrade, falar de saúde mental no ambiente de trabalho é imprescindível neste mês de janeiro, que remete ao início de um ciclo.

Daniella Andrade é Mestra em saúde corporativa com abrangência em autarquias e indústrias, além de conselheira e madrinha humanitária da Cruz Vermelha. (Foto: Divulgação)

Mestra em saúde corporativa com abrangência em autarquias e indústrias, além de conselheira e madrinha humanitária da Cruz Vermelha, a empreendedora Daniella Andrade acaba de retornar a São Luís, procedente de São Paulo, para acompanhar de perto a programação alusiva ao “Janeiro Branco” junto a clientes atendidos por sua empresa.

Daniella Andrade comanda a D Andrade, especializada no segmento de qualidade de vida, saúde ocupacional e consultoria, atuando em processos de qualidade, gestão de pessoas e programas de bem-estar para incentivar o desenvolvimento humano e empresarial.

Neste período da campanha “Janeiro Branco”, D Andrade volta-se, também, para a saúde mental.

“É um alerta para problemas de preocupação mental, pois a Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a doença mental no topo da pirâmide, pautando depressão, ansiedade, síndrome do pânico e estresse, que afetam sobremaneira o rendimento dos funcionários de qualquer empresa”, alerta a empreendedora.

De acordo com Daniella Andrade, falar de saúde mental no ambiente de trabalho é imprescindível neste mês de janeiro, que remete ao início de um ciclo.

“É o primeiro dos 12 meses do ano e, muitas vezes, é nele que as metas pessoais e de trabalho são traçadas para o novo período, inclusive com inserção de hábitos e cuidados com a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho”, destaca.

Segundo dados da OMS publicados em 2022, quase um bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental, principalmente depressão e ansiedade, situação agravada pela pandemia e por antigos tabus, preconceitos e desconhecimentos a respeito dos múltiplos universos da saúde mental.

Esses transtornos podem refletir no labor diário no ambiente de trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população.

A pandemia, inclusive, agravou esse quadro em muitos casos. Fatores como a mudança na rotina, o isolamento social, o medo da infecção, as preocupações econômicas, bem como a readaptação no processo de retorno às atividades foram determinantes.

“Daí a necessidade de trabalharmos diversos aspectos relativos a essa questão, pois é um assunto bastante sério e que precisa ser trabalhado da melhor maneira possível”, afirma.

Segundo a empreendedora, por meio de programas de controle médico e de qualidade de vida, sua equipe colabora para elevar o rendimento dos colaboradores das empresas e órgãos públicos onde atua.

“O que resulta no aumento da produtividade dessas empresas, melhorando seu faturamento e, consequentemente, otimizando os lucros”, frisa.

O trabalho da D Andrade não se resume apenas ao Maranhão, mas abrange outros estados, a exemplo do Piauí, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Brasília.

“Em todos eles, atuamos em diversas frentes, incluindo as áreas de projetos, auditorias internas em sistemas de gestão de qualidade e de saúde, execução e controle de exames periódicos, segurança do trabalho e treinamentos”, detalha.

É um trabalho focado que engloba recrutamento e seleção de pessoal, palestras e treinamentos para equipes, diagnósticos organizacionais, oficinas e workshops.

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