Delegacia da Mulher vai convocar vereador para depor
Delegada Kazumi Tanaka, informou a O Imparcial, que as investigações continuam.
O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de São Luís, vereador Nato Júnior, do PDT, pediu detalhes da investigação que existe contra o vereador Domingos Paz (Podemos), por assédio sexual, na Casa da Mulher Brasileira e à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
“Comunico que visitei e solicitei à Casa da Mulher Brasileira e à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente requerendo mais informações sobre o suposto caso de assédio envolvendo o vereador Domingos Paz. A Comissão de Ética ouvirá todas as partes dentro da legalidade, para assim, dar prosseguimento ao caso e oferecer uma resposta honesta e verídica aos ludovicenses”, informou o parlamentar.
A Coordenadora das Delegacias de Atendimento e Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Codevim), delegada Kazumi Tanaka, informou a O Imparcial, que as investigações continuam.
“Tem apenas um caso lá sendo investigado, e tão logo seja concluído vai ser enviado pra Justiça. O vereador ainda vai ser ouvido e terá a oportunidade de se manifestar sobre o que foi relatado na delegacia. A partir daí, o caso será remetido à Justiça”, disse a delegada.
Na sessão ordinária de segunda-feira (19), o caso repercutiu na Câmara de Vereadores. O vereador Nato Júnior, ao iniciar o discurso, disse que vem sendo muito cobrado para emitir um posicionamento acerca das acusações, mas pontuou que, antes, é preciso conhecer atentamente os fatos para tomar as providências cabíveis. Por isso, pediu à CBM os detalhes do caso.
O vereador Domingos Paz, em sessão ordinária da última segunda-feira (12), fez um pronunciamento sobre as acusações de assédio envolvendo o seu mandato.
As falas do parlamentar se deram depois que a ex-Conselheira Tutelar da área Itaqui-Bacanga em São Luís, Gleice Salazar, acusou Domingos Paz de assédio sexual, envolvendo a solicitação de fotografias íntimas em troca de respostas a demandas para a Educação na comunidade.
“Sou casado há 27 anos com a mesma mulher. Minha base é a sociedade. Acusações podem vir, mas provas não têm. Nunca tive aproximação com menores de idade, nem na minha adolescência. Eu tenho trabalhado dentro das comunidades, levando ações que nem sempre são divulgadas. Eu sei o que tem por trás de tudo isso, que é rasteiro e covarde”, afirmou.