Chega o Natal e é hora de por para fora as emoções guardadas durante um ano inteiro. Talvez por isso, esta é uma data que desperta tantos sentimentos e que, muitas vezes, não se consegue explicar.

Por outro lado, há também toda a fase de decoração e indumentárias, a ceia com familiares, a troca de presentes e todo simbolismo sobre esse período especial para tantas pessoas.

Mas será que se reflete sobre formas realmente significativas de celebrar essa data? Para além da sensibilidade e das belas árvores decoradas e iluminadas, este é também um período de mudanças na nossa forma de ver o mundo e as pessoas ao redor.

“As festividades de fim de ano e natal nos remetem ao término de um ciclo, geralmente estão ligados a momentos de recesso, férias, lazer, reunião com entes queridos e amigos”, é o que explica o Psicólogo Ruan Marcus de Jesus Pinheiro Ferreira.

Segundo ele, cada pessoa entende a melhor maneira de passar essa festividade e em como lidar com os sentimentos que a data pode trazer. Daí a importância de pensar sobre o que esperar das pessoas em relação às suas emoções, e, claro fazer uma prática dos bons sentimentos.

“Nesse sentido, cada um acaba criando ao longo de sua história de vida uma série de lembranças e afetos relacionados a essas datas”, afirma.

A Psicologia entende que cada pessoa a partir de sua história de vida e dos atravessamentos sociais e simbólicos pode atribuir um significado às festividades como o Natal. Para algumas pessoas é uma data a ser celebrada dentro do âmbito religioso. Para outras, esse sentido pode estar mais relacionado a um momento de tranquilidade, reunião familiar, descanso. A experiência se dá para cada um.

“Se pra você é uma data com forte sentido religioso, celebre-a dessa maneira. Se você prefere aproveitar o momento de Natal para estar junto da família, para descanso, encontro com os amigos. Há uma infinidade de maneiras de celebrar a vida e o fim do ano. Acredito que o importante é o respeito ao sentido e a maneira de celebrar que cada um atribui a essa festividade”, enfatiza Ruan Marcus.