Três suspeitos de integrarem grupo de sequestradores são presos, em Imperatriz
Foram apreendidos equipamentos de uma central de criptomoedas e falsificação de cartões, arma de fogo, dois carros e duas motos.
Nessa quarta-feira (9), três pessoas foram presas na cidade de Imperatriz, na Região Tocantina, suspeitas de integrar um grupo criminoso que praticava o crime de extorsão, mediante sequestro, exigindo das vítimas pagamentos em criptomoedas.
Cerca de 50 policiais civis participaram da operação, que também cumpriu outros três mandados de prisão no Ceará e em Tocantins.
Durante a operação, foram apreendidos equipamentos (mídias e dispositivos eletrônicos) de uma central de criptomoedas e falsificação de cartões, arma de fogo, dois carros e duas motos.
De acordo com informações da polícia, a organização criminosa sequestrou pelo menos duas pessoas no Estado de São Paulo em maio deste ano. Durante o crime, as vítimas foram forçadas a realizar a transferência de mais de dois milhões de reais em bitcoins como condição para a liberação do cativeiro.
As investigações apontaram que os sequestradores tinham prévio conhecimento de que as vítimas mantinham os criptoativos em uma “hardware wallet” (carteira física) e executaram o crime visando justamente à obtenção desses recursos.
Foram realizadas várias transferências para mais de 120 endereços distintos, na tentativa de ocultar a origem dos valores, mas a manobra não impediu o rastreamento dos criptoativos e a identificação dos criminosos.