Preço

Pescados ficam mais caros em São Luís

Escassez provocada pelos fortes ventos que impedem o pescador artesanal de chegar a alto mar.

O pescado do mar é considerado um produto sazonal na Grande Ilha. (Foto: Reprodução)

Nos últimos 40 dias o mercado de pescados em São Luís sofreu alterações que empurraram os preços para o alto. Essa alta de preço é ocasionada pela ausência do produto oriundo do litoral maranhense.

Escassez provocada pelos fortes ventos que impedem o pescador artesanal de chegar a alto mar.

O segundo motivo, conforme empresários do Mercado do Peixe do Desterro foram os bloqueios nas rodovias que ligam o Maranhão ao resto do país, visto que percentual bastante elevado do peixe consumido em São Luís é importado de outras unidades da federação como os estados do Pará, Ceará e Santa Catarina.

Conforme o empresário Vindula, que exerce sua função de comerciante de pescados no entreposto do Desterro, o pescado do mar é considerado um produto sazonal cujos preços variam de acordo com as demandas de oferta e procura.

Ele explica que a alta de preços verificada nos últimos dias foi ocasionada pela escassez do produto em face da paralisação dos caminhoneiros. Mas, garantiu que essa fase já está passando podendo voltar aos patamares dos preços anteriores.

Para Manoel Pessoa o pescado de alto mar neste período do ano costuma ficar mais caro em face da captura se dificultar pela própria ação da natureza já que os ventos fortes prejudica o trabalho dos pescadores artesanais. No entanto os preços não estão exorbitantes.

Ele apontou como a grande opção para o consumidor de baixa renda o peixe de água doce cujo mercado está bem abastecido e com preços bem acessíveis.

Os pescados do mar estão sendo comercializados nos seguintes preços:

  • Tainha-Urixoca – 10,00
  • Uritinga – 10,00
  • Pescadinha – 14,00
  • Peixe Serra – 16,00
  • Pescada Cururuca – 10,00
  • Bandeirado – 10,00
  • Obs. Pescada Amarela ausente do mercado.

O peixe da água doce está com preço mais acessível variando entre 10,00 e 15,00.

  • Piranha – 8,00
  • Tambaquí – 10,00
  • Cascudo – 8,00
  • Surubim – 15,00
  • Piau – 12,00
  • Curimatá – 12,00

Comer peixe traz benefícios para a saúde

(Foto: Reprodução)

Nos supermercados são encontrados os pescados mais nobres com maior frequência, entretanto os preços são bem mais altos, a exemplo da pescada amarela, peixe de maior preferência da culinária maranhense que chega ao patamar de 49,99 por quilograma.

Outros peixes chegam a ser vendidos por preços que variam em comparação com o entreposto do Desterro: Tainha 9,90; Pescadinha 9,99; Uritinga 15,90; Panga 13,90; Curimatá 23,65; e,Tambaqui 13,99.

Benefícios do consumo

O peixe é um dos alimentos mais completos e saudáveis da dieta dos maranhenses. As proteínas são fundamentais para a construção e reparação dos órgãos e tecidos do corpo.

Conforme o Ministério da Saúde, entre as fontes de proteínas mais frequentemente consumidas no Brasil estão as carnes de gado e de porco, assim como outras carnes vermelhas.

Porém, essas opções “tendem a ser ricas em gorduras em geral e, em especial, em gorduras saturadas, que, quando consumidas em excesso, aumentam o risco de doenças do coração e de várias outras doenças crônicas”.

(Foto: Reprodução)

A boa notícia é que os peixes, assim como o leite e derivados, são excelentes substitutos para as carnes vermelhas. Tanto os peixes de rio como os de mar são benéficos à saúde.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de peixe utilizando diversas formas de preparo – assado, grelhado, ensopado ou cozido.

Os pescados também servem como ingrediente da receita de pirão, e pode ser acrescentado a saladas ou servir como recheio de tortas.

Motivos para incluir peixe na dieta

  • Ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares;
  • Contribui para o controle dos níveis de colesterol;
  • É rico em proteína, vitaminas e minerais;
  • Possui alta proporção de gorduras saudáveis (gorduras insaturadas);
  • Vários tipos de pescado são fontes de ômega 3 (atum, pintado, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta);
  • O ômega 3 auxilia na manutenção de níveis adequados de triglicerídeos.
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