cultura e diversidade

Casa do Maranhão celebra 45 anos em Brasília

Casa do Maranhão promove, entre 8 e 15 de outubro, um festival com muita música e comidas típicas maranhenses.

Casa do Maranhão em Brasília. (Foto: Reprodução)

Há mais de seis décadas, o Brasil ouviu a promessa de uma capital que se ergueria da poeira em cinco anos. Os brasileiros viraram os olhos para o centro do país e viram, ali, a chance de mudança.

O êxodo contou com gente de todos os lugares, credos e culturas. O Nordeste, em especial, tratou de emprestar o que tinha de melhor à nova capital do país.

Os vindos do Maranhão, segundo maior estado da região, trataram de criar, também, um lar no Distrito Federal.

A Casa do Maranhão, na 914 Sul, segue ativa e promove, nos próximos dias 8 e 15, sempre às 16h, festival típico para celebrar a raiz desse povo.

Tendo como patrono o ex-presidente José Sarney, a Casa do Maranhão abriu as portas em Brasília em 8 de dezembro de 1977. O local conta com restaurante, eventos culturais, projetos sociais, atendimentos médicos, esportes e uma igreja católica que homenageia São José de Ribamar, padroeiro do estado do Maranhão.

Para brindar volta de eventos culturais e para esquentar os motores para a comemoração de 45 anos anos, prevista para dezembro, o espaço promove, entre 8 e 15 de outubro, um festival com muita música e comidas típicas para que os maranhenses matem a saudade da terra natal e os brasilienses desbravem novas nuances culturais sem sair da capital.

Cacá Silva, músico e agitador cultural, será o mestre de cerimônias da festa. Na programação, há shows de forró, piseiro, sertanejo, axé e reggae, gênero que se tornou marca registrada de São Luís.

O folclore está garantido com a participação do Boi do Seu Teodoro e da quadrilha Eta Lasquera. Gilza Sousa, presidente da associação Casa do Maranhão, conta que os maranhenses compõem a terceira maior população de imigrantes em Brasília.

Com tal potencial, ela sonha em reativar o espaço e aumentar a adesão de conterrâneos à associação. “Quando eu recebi a associação, há um ano, a nossa casa estava praticamente toda privatizada.

Estávamos sem espaço, então eu não tinha o que oferecer para os associados”, explica. Gilza, contudo, tem otimismo no trabalho desempenhado: “Estamos conseguindo trazer os maranhenses de volta”.

“As pessoas podem esperar um evento maravilhoso de reabertura da nossa Associação”, adianta Gilza. A presidente completa, com satisfação, que este festejo, em exaltação a São José de Ribamar, será o primeiro dos “milhares” que marcarão a nova fase da Casa do Maranhão.

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