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Beneficiários do Auxílio Brasil podem pedir consignado nesta segunda-feira (10)

A expectativa é que cerca de R$ 2.500 sejam emprestados por meio da modalidade a cada beneficiário.

Segundo o banco, que operava a maior parte dos contratos dessa modalidade com desconto em folha. (Foto: Reprodução/Leonardo Sá)

Está disponível a partir desta segunda-feira (10) a contratação do empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil. O Ministério da Cidadania autorizou a Caixa Econômica Federal e outros 11 bancos a oferecerem a linha de crédito.

O valor da parcela do empréstimo é descontado automaticamente do valor mensal do benefício para quem contratar o empréstimo.

A expectativa é que cerca de R$ 2.500 sejam emprestados por meio da modalidade a cada beneficiário. O valor máximo que poderá ser contratado será aquele em que as parcelas comprometam até 40% do valor mensal do benefício.

Mas, em vez de ser considerado o valor mínimo atual do benefício de R$ 600, que só vigora até dezembro, valerá o de R$ 400. Assim, o valor da parcela será de no máximo R$ 160.

A taxa máxima de juros é de 3,5% ao mês, mas cada banco vai poder adotar a taxa que quiser, desde que seja menor que 3,5%.

O empréstimo precisa ser contratado pelo responsável familiar, que é a pessoa da família que está inscrita no CadÚnico e que é a titular da conta poupança social da Caixa em que o Auxílio Brasil é depositado. Segundo a pasta, cada responsável familiar deve entrar em contato com os bancos autorizados para verificar qual a melhor proposta de empréstimo.

Em uma portaria com orientações sobre a modalidade de crédito, o ministério forneceu um modelo de questionário que deverá ser apresentado pela instituição financeira ao beneficiário no momento da contratação do empréstimo.

Entre as perguntas estão se ficou claro o valor do empréstimo, a taxa de juros mensal, o valor total que vai pagar no fim do contrato e o prazo. E se ele já fez as contas para ver se conseguirá honrar esse compromisso com os outros gastos do dia a dia.

De acordo com as regras, caso o benefício seja cancelado, o empréstimo continua valendo. Ou seja, mesmo se deixar de receber o Auxílio Brasil, o beneficiário precisa se organizar para pagar todos os meses o empréstimo até o final do prazo do contrato, depositando o valor da parcela em sua conta.

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