Entenda a origem do “queridinho do momento”, o famoso Pix
O Pix voltou a ser comentado novamente, depois do presidente Bolsonaro ter reivindicado a criação da tecnologia em entrevista concedida ao JN.
Pix pra cá, Pix pra lá! “aceita Pix”? Todo mundo só fala nesse tal de Pix, ultimamente. Receber um Pix de vez em quando, é bom e todo mundo gosta, né? Mas você sabe de onde surgiu? Qual sua origem? Quem criou? É o que você confere agora.
A popular tecnologia de pagamentos está recheada de vantagens, e já é o meio de pagamento mais utilizado do Brasil e, como esperado, já se tornou assunto mais comentado no meio político por causa das eleições de 2022.
O que é o Pix?
O Pix é um meio de pagamento que substitui o TED e o DOC, permitindo transferências instantâneas sem taxas para o usuário, podendo ser feita a qualquer hora ou dia, a partir de uma conta-corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
O recurso foi criado para ser um meio de pagamento abrangente. A tecnologia já figura como um sucesso, aprovado por 85% dos brasileiros, o Pix já bateu mais de 73 milhões de transações em apenas um dia.
A polêmica do Pix
Jair Bolsonaro, presidente e candidato à reeleição, reivindicou a criação da tecnologia, durante entrevista ao Jornal Nacional nessa segunda-feira (22).
O presidente disse ter sido responsável pela criação do Pix, além de dizer que a tecnologia está prejudicando os bancos e tirando dinheiro das instituições. “Criamos o Pix tirando dinheiro de banqueiros”, declarou Bolsonaro.
Jair Messias Bolsonaro é mesmo o responsável pela criação do Pix? Você conhece a origem da tecnologia? Veja mais detalhes sobre a solução de pagamento e seu impacto no mercado.
Em que governo foi criado?
O Pix começou a ser oficialmente desenvolvido em 2018, foi criado pelo Banco Central (BC), durante o governo de Michel Temer. O BC desenvolveu um estudo elencando os benefícios e o impacto do uso de uma ferramenta de pagamentos rápidos no país, sob chefia do economista Ilan Goldfajn.
A criação do recurso ocorreu durante a presidência de Michel Temer, vindo a ser implementado e lançado durante o governo de Jair Bolsonaro. Só em 2019, a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central começou a divulgação do que seria o Pix que conhecemos hoje.
O lançamento da tecnologia ocorreu em novembro de 2020, trazendo opções de transferência sem custos direto no celular. O Pix, tornou-se, em março de 2022, o meio de pagamento mais utilizado pelo brasileiro.
O problema do Pix
No que tange a preocupação enfrentada pelos bancos e usuários, atualmente, está a: segurança. Devido a toda agilidade no processo de transferência, o Pix é amplamente utilizado em crimes.
Segundo uma estimativa das instituições financeiras, o volume de golpes financeiros em 2022 deve chegar a R$ 2,5 bilhões, com 70% do montante sendo movimentado via Pix.