PRECARIEDADE

Situação da Educação em São Luís é alvo de críticas na Câmara Municipal

Salários atrasados de vigilantes e precariedade do transporte escolar na zona rural da capital foram alguns dos problemas apresentados pelo parlamentar.

O co-vereador Jhonatan falou sobre os problemas da educação pública no município. (Foto: Leonardo Mendonça)

Nesta terça-feira (5), o co-vereador do Coletivo Nós, Jhonatan Soares (PT), fez críticas à educação de São Luís em seu discurso na Câmara. O parlamentar enumerou situações que, segundo ele, tornam o aprendizado mais precário e trazem prejuízos aos estudantes da rede municipal pública de ensino.

O co-vereador citou a manifestação dos trabalhadores vigilantes que protestaram, na última segunda-feira (4), em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), no bairro São Francisco, cobrando o pagamento de salários atrasados.

Jhonatan também fez críticas ao transporte escolar, que considera precário, insuficiente para a demanda e é alvo de reclamações dos estudantes que utilizam o serviço, especialmente na zona rural.

Sem retorno

Uma audiência pública sobre o tema foi realizada com a participação de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e do sindicato que representa a zona rural. Segundo o co-vereador do Coletivo Nós, ainda não foram obtidas respostas da Prefeitura de São Luís sobre os questionamentos apresentados.

“Cobramos respostas da Semed, mas não obtivemos qualquer retorno. Isso mostra que a pauta da criança e do adolescente da zona rural, do transporte escolar e da educação não são prioridades da gestão municipal. Se fossem, alguém buscaria uma resposta para uma situação que é tão preocupante e grave. Nada foi resolvido. Parece que alguma coisa só será feita quando algo mais sério acontecer. A gestão precisa resolver o problema do transporte escolar”, disse o parlamentar.

Jhonatan Soares fez críticas também à situação da rede de escolas comunitárias do município. Segundo o co-vereador, “a gestão trata as escolas comunitárias como inimigas”, e o segmento faz um “favor” ao município.

“As educadoras, em sua maioria mulheres, são guerreiras, que tiram do próprio bolso para que a educação aconteça. É na escola comunitária a maior demanda de educação infantil da capital. Elas atendem grande parte da demanda do ensino fundamental menor e precisam de atenção”, finalizou Jhonatan.

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