‘Operação Acalento’ registra mais de 100 pessoas presas por crimes sexuais, no Maranhão
Na edição de 2021, foram 137 prisões, 52 mandados de prisão e 93 solicitações de Medidas Protetivas.
Na manhã desta quinta-feira (14) foi apresentado pela Polícia Civil do Maranhão um balanço com o resultado da “Operação Acalento”, no estado do Maranhão. A operação é mobilização nacional de combate à violência contra crianças e adolescentes.
A ação policial, durou 30 dias e começou no dia 13 de junho, sob a coordenação da Secretaria de Operações Especiais (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
A Operação Acalento, tem com intuito o combate de crimes praticados contra crianças e adolescentes em todos os estados do país. A iniciativa visa ainda coibir principalmente crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
No último dia da operação, na quarta-feira (13), os militares saíram às ruas para cumprimento de busca/apreensão e, consequentemente, da prisão dos suspeitos, responsáveis por praticar crimes contra menores de idade.
No Maranhão, o balanço constatado foi de 164 pessoas presas, 82 mandados de prisão cumpridos, 12 mandados de busca e apreensão de menor e 101 Medidas Protetivas solicitadas.
Os dados da operação foi exposto durante uma coletiva de imprensa, em São Luís, realizada na sede administrativa da Polícia Civil do Estado, pelo delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva; a assistente da Superintendência de Polícia Civil do Interior, a delegada Adriana Meirelles e o assistente da Superintendência de Polícia Civil da Capital, o delegado Valdenor Viegas.
No ranking nacional da Operação Acalanto deste ano, o Maranhão ficou em terceiro lugar em relação aos mandados de prisão cumpridos, ficando atrás somente dos estados de Minas gerais, com 86 prisões e São Paulo, 188 prisões.
O delegado Jair de Paiva, em pronunciamento relatou que os números foram positivos e ressaltou que grande parte dos crimes são originados e praticados dentro do seio familiar. Enfatizou, ainda a importância da polícia tomar conhecimento de casos desse tipo para poder investigar, por isso, denunciar é de extrema importância. “Essa é uma força-tarefa de grande impacto que atua não só na repressão, mas também no alerta sobre essa modalidade de crime contra crianças e adolescentes”, finalizou Jair Paiva.