Artista Henrique Menezes de volta a São Luís
Músico e interprete, vai se apresentar no Arraial do Juvenal no próximo dia 8.
O múltiplo artista Henrique Menezes está de volta à Ilha com um show junino no Espaço Mestre Amaral, na Rua do Giz, no próximo dia 8.
Neste que está sendo o maior São João do Maranhão, Henrique Menezes traz na bagagem, para matar um pouco da saudade deixada por 2 anos sem festas juninas, toda sua versatilidade e musicalidade embebida na ancestralidade e em sua irreverência artística.
A noite terá ainda, antes do show de Henrique Menezes, o Tambor Cravo e Rosa União da Baixada, Boi de Leonardo e às 22h, Henrique Menezes.
No espetáculo, canções que vão de Pai Euclides, João do Vale, Humberto de Maracanã, Zezé de Iemanjá e suas próprias composições, acompanhado pelos músicos: Moises Mota, na bateria; Ronald Santos, nos teclados; Leo Almeida, no baixo; Bruno Pereira, na guitarra.
“Além do naipe de excelência dos músicos, esse show traz a presença luxuosa de Zezé de Iemanjá, numa participação pra lá de especial. Uma noite linda, numa das ruas mais lindas, a Rua do Giz”, disse o artista.
Henrique Menezes, nascido em São Luís do Maranhão, pertence a uma tradicional família de artistas populares. Sua formação começou na CasaFanti-Ashanti, hoje o centro afro religioso mais importante em atividade no Maranhão.
Desde a infância, vivenciou a fundo as tradições maranhenses. Radicado em São Paulo desde 1992, vem pesquisando, resgatando e divulgando os saberes populares, seja como arte-educador, ou atuando como músico, cantor, dançarino, ou compositor.
Além do seu trabalho de musico e intérprete, Henrique participa ativamente de quatro grupos musicais em São Paulo: o Grupo Cupuaçu, importante centro de pesquisa e divulgação da arte popular maranhense em São Paulo.
Realizando desde 1993, na comunidade do Morro do Querosene, as tradicionais festas do Bumba-meu-boi maranhense. Fundador e diretor do Grupo Pé no Terreiro, formado por educadores que se reuniram em torno do estudo e prática de musica e dança popular.
Ponto Br., o grupo propõe o encontro e o diálogo entre a música popular tradicional e a música contemporânea e Henrique Menezes & Banda Bom Q Dói, desde 2007 vem realizando um evento itinerário no qual se encontram diversas manifestações da cultura brasileira.
Como arte-educador Henrique atuou em diversos projetos, oficinas e capacitações.
Além do trabalho continuado, desde 1998 com crianças e adolescentes no projeto de educação não formal no Centro de Convivência Gracinha– Associação pela Família próximo a região de Taboão da Serra em São Paulo, onde é responsável pelo grupo de danças brasileiras, professor de percussão e leitura rítmica.
No CEU Uirapuru atua como educador musical de percusão no projeto Passarin – Associação pela Família, desde agosto de 2014. Trabalhando as linguagens dos rítmos percusivos brasileiros (Coco de roda, Maracatu, Bumba meu Boi, Maculelê, Jongo, Xote, Baião, Forró, POP) e afro-brasileiros (Alujá, Ilú, Aguerê, Sató, Opanijé, Bravun, Ijexá, Barra vento) nos períodos manhã e tarde com crianças de 08 a 15 anos de idade.
Os resultados desenvolvidos durante as oficinas são demonstrados em caracter de apresentações no teatro do CEU Uirapuru e em demais instituições.
No Instituto Acaia atua desde maio de 2015 como educador musical de percusão trabalhando as linguagens dos rítmos brasileiros tais como o Coco de roda, Maracatu, Bumba meu Boi, Maculelê, Jongo, Xote, Baião e Forró.
Com três turmas de faixa etaria diferentes: o grupo inicial de 02 a 06 anos e o grupo médio de 07 a 12 anos com as atividades realizadas nas quartas-feiras e o grupo dos adolescentes de 13 a 18 anos de idade nas sextas-feiras.