Varíola dos macacos: apenas um caso segue em investigação no Maranhão
Um outro caso suspeito de varíola do macacos foi descartado em São Luís. A suspeita era que uma criança de 5 anos tivesse sido infectada
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que não há casos de Monkeypox confirmados no Maranhão. Até o momento, há somente um caso suspeito no estado este segue em investigação.
Estão sendo aguardados os resultados dos exames cujas amostras estão sob análise do Lacen/MA e do laboratório da Fundação Ezequiel Dias, referência nacional.
O caso em questão é de um homem de 30 anos, sem histórico de viagens, que chegou na Unidade Mista do Bacanga, em São Luís, na última quarta-feira (8), onde recebeu atendimento apresentando sintomas como febre, calafrios, lesões com coceiras e ardor nos olhos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que o estado de saúde do paciente é estável. E que ele está recebendo o devido acompanhamento médico. “Enquanto isso, o caso segue sob análise laboratorial.
A Vigilância Epidemiológica e Sanitária notificou o Ministério da Saúde e segue tomando todas a medidas cabíveis. A Semus ressalta que, até o momento, este é o único caso suspeito de Monkeypox sob investigação em São Luís.
Um outro caso suspeito de varíola do macacos (Monkeypox) foi descartado em São Luís. A suspeita era que uma criança de 5 anos tivesse sido infectada. A informação foi divulgada em nota, emitida no dia 2 de junho pela Semus, informando o resultado negativo para a doença.
Atendimento e tratamento
“Na Rede Estadual de Saúde, a porta de entrada para os casos suspeitos da varíola do macaco são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a unidade referência para internação é o Hospital da Ilha”, informou a SES.
Sobre o tratamento de quem é acometido pela doença, a Secretaria de Saúde informou que “embora não haja tratamento específico para o vírus da varíola do macaco, o tratamento do paciente é feito de acordo com o nível de acometimento das lesões e dos sintomas, por meio de medicamentos”.
Saiba Mais
A varíola dos macacos, em inglês monkeypox, é uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias.
Ela pode ser transmitida ainda pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido utilizado pelo infectado. Também é muito importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.