ESTELIONATO

Suspeito de praticar ‘golpe do consórcio’ no Maranhão é preso no RJ

Investigado se dizia empresário e exibia vida de luxo nas redes sociais; prejuízo estimado às vítimas ultrapassa R$ 5 milhões.

Veículos eram anunciados com preços muito baixos em plataformas de classificados online. (Foto: Reprodução)

Na noite da última terça-feira (14), a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem investigado pelos crimes de estelionato, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo aplicados em várias cidades do Maranhão.

A prisão foi feita na cidade do Rio de Janeiro, e a Delegacia do Consumidor de São Luís investiga o caso. De acordo com o delegado Rosanio Costa, o suspeito é parte de uma organização especializada em aplicar golpes, geralmente contra pessoas de pouca renda.

Muitas das vítimas do golpe entregavam aos estelionatários todo o dinheiro que tinham guardado. O prejuízo financeiro avaliado ultrapassa o valor de R$ 5 milhões, somente no Maranhão. Esse valor pode ser ainda maior, já que a quadrilha atuava em cerca de 115 cidades brasileiras.

O esquema

Para fazer as vítimas caírem no golpe, os estelionatários abriam empresas de consórcio em endereços com boa localização nas cidades onde atuavam. O objetivo era vender as cotas com preços muito abaixo dos praticados pelo mercado, atraindo os consumidores.

De acordo com as investigações da Delegacia do Consumidor, o golpe utilizava redes sociais e plataformas de classificados online para anunciar veículos. O telefone pessoal dos golpistas era anexado para contato, e a partir daí o esquema era continuado.

Prejuízos

Com as perdas econômicas, muitos consumidores lesados relataram problemas depressivos após descobrirem que estavam sendo enganados. Já o investigado, de acordo com a Polícia Civil, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais e se dizia empresário.

Ele foi preso por uma equipe da Polícia Civil do Rio de Janeiro , na Barra da Tijuca, Zona Oeste, área nobre do RJ. O mandado de prisão foi expedido pela 7ª Vara Criminal de São Luís.

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