LÁ EM CIMA

Passagem de avião aumentou 21% na comparação com 2019

A alta do combustível de aviação e o dólar contribuíram para o resultado segundo ANAC.

Dólar e inflação alta influenciaram nos preços das passagens. (Foto: Reprodução/Tudo Viagem)

A tarifa aérea doméstica teve alta de 21% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia. Os Indicadores de Tarifas Aéreas Domésticas (TAD) publicados pela Agência Nacional de Aviação (Anac), mostram que alta do combustível de aviação pode ter contribuído para o resultado.

Segundo dados divulgados pela Agência, o preço médio da tarifa aérea doméstica comercializada no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 548,16. O valor foi 21% superior em relação ao valor acumulado nos três primeiros meses de 2019, período pré-pandemia, quando o bilhete foi vendido, em média, por R$ 453,51.

De acordo com os dados do painel de indicadores, o Distrito Federal foi a Unidade da Federação (UF) com a menor média de preço apurada nos três primeiros deste ano, R$ 460,04, seguido por Amapá, R$ 496,85, e Espírito Santo, R$ 497,39. Por outro lado, as maiores médias foram praticadas nos estados de Roraima, R$ 976,24, Acre, R$833,39, e Rondônia, com R$769,47.

De janeiro a março de 2022, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado, também conhecido na aviação como yield tarifa aérea médio doméstico real, foi de R$ 0,425, alta de 9,1% frente aos dados computados três anos antes, quando o indicador custava cerca R$ 0,390. Nesse item, o estado do Ceará apresentou o menor valor do yield, de R$ 0,296.

Minas Gerais foi a UF que apresentou o maior valor médio por quilômetro voado, de R$ 0,614. Os dados do 1º trimestre do ano também mostram que 35,9% dos bilhetes aéreos comercializados custaram menos de R$ 300.

Segundo os números do painel, as passagens vendidas por até R$ 500 tiveram a maior fatia nesse mesmo período, com cerca de 60%. As tarifas acima de R$ 1.000 somaram quase 13% do total.

Dólar e combustível

Quanto aos indicadores relacionados aos custos mais significativos da indústria, no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, houve aumento de 82,7% no preço do combustível de aviação.

A taxa de câmbio do real frente ao dólar teve aumento 38,7% no mesmo período de comparação. Tanto o dólar quanto o querosene de aviação tiveram forte influência nos custos de combustível que representam cerca de 29,3% das despesas dos serviços aéreos.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias