Jovem morto em supermercado de São Luís não sofreu tortura, aponta laudo
Darlon invadiu o estabelecimento comercial em junho de 2019.
O laudo da morte do jovem Darlon Oliveira dos Santos, de 23 anos, morto dentro do supermercado Mateus no bairro Cohab, em São Luís, apontou que o óbito não foi provocado por asfixia humana ou outros métodos de tortura.
O caso ocorreu no dia 12 de junho de 2019, e ainda está sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA). Darlon invadiu o estabelecimento comercial por volta da meia noite, e foi contido pelos funcionários e posteriormente pelos seguranças.
Imagens das câmeras de monitoramento interno do supermercado mostram o momento em que o invasor é imobilizado. Logo após a Polícia foi acionada, assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que já encontrou o jovem sem sinais vitais.
Apesar de fontes não oficiais divulgarem que o jovem morto era negro, o documento de identificação emitido pela Secretaria Estadual de Segurança Pública informa que Darlon era de cor parda.
Em nota publicada nesta quarta-feira (22), a rede de supermercados Mateus também reforçou que “o laudo emitido pelo IML concluiu que não houve tortura e não atestou asfixia decorrente de ação humana”. Confira a nota na íntegra:
O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. Ao contrário do que está sendo noticiado, de acordo com documento emitido pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, Darlon Oliveira do Santos não é classificado como negro. Já o laudo emitido pelo IML, concluiu que não houve tortura e não atestou asfixia decorrente de ação humana.