Para substituir professores em greve, Prefeitura de São Luís abre 1.140 vagas temporárias
O processo seletivo foi convocado para que sejam retomadas as aulas para os alunos da rede de educação da capital
O embate entre professores da rede municipal e a Prefeitura de São Luís ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (5). Um edital com 1.140 vagas temporárias para o ensino fundamental foi publicado, ofertando salários de até R$ 4.652,84. O processo seletivo foi convocado para suprir a necessidade de retomada das aulas para os alunos da rede de educação da capital. A paralisação já dura 18 dias sem solução.
Confira o edital completo aqui.
Na terça-feira (3), durante audiência, o Ministério Público apresentou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sugerindo que os profissionais da educação aceitem o reajuste de 10,06% oferecido pela Prefeitura na folha salarial de maio, até que a situação chegue a uma resolução.
Reivindicações
Os professores aprovaram no último dia 8 de abril o início do movimento paredista após a Prefeitura de São Luís oferecer reajuste de 5%.
Segundo o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação), que representa a categoria, esse percentual está aquém do que a categoria reivindica em sua campanha salarial, que é a atualização do piso nacional (de 33,24%) para professores com Nível Médio e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com Nível Superior.
Descontos salariais
Também na terça-feira (3), a desembargadora Francisca Galiza, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), autorizou a Prefeitura de São Luís a descontar os dias de faltas dos professores da rede municipal de ensino que mantiverem a greve, que foi considerada ilegal pela Justiça.
A desembargadora também negou os pedidos do SindEducação para suspender a convocação dos servidores a seus postos de trabalho no dia 26 de abril.