CRIME CONTRA MULHER

Acusados de feminicídio são condenados em Presidente Dutra

O crime ocorreu em 2 de maio de 2019, em frente a casa da vítima.

O julgamento, realizado no Fórum de Justiça, teve como réus os homens Bartolomeu Ribeiro da Silva, Amós Américo Alves Cavalcante e Romário Batista Sousa, (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira (26), juíza Cynara Elisa Gama Freire, titular da 2ª Vara da Comarca de Presidente Dutra, presidio sessão do Tribunal do Júri, de um julgamento realizado no Fórum de Justiça da cidade de Presidente Dutra.

Na ocasião, esteve presente o réus Bartolomeu Ribeiro da Silva, Amós Américo Alves Cavalcante e Romário Batista Sousa, que estavam sendo julgados pela morte de Rayra Santos Feitosa, ex-mulher de Bartolomeu.

Conforme a denúncia, Bartolomeu teria contratado os outros dois réus para matarem Rayra. O crime ocorreu em 2 de maio de 2019, em frente a casa da vítima.

O inquérito policial atribuiu ao réu o descontentamento com a separação, e que teria contratado Amós Américo pela quantia de 2 mil reais. Américo, por sua vez, chamou Romário Batista para auxiliá-lo, acertando a divisão do valor pago.

A operação se desenrolou na medida em que, Amós, cúmplice na ação, era encarregado de levantar informações acerca da rotina da vítima, descobrindo seu trajeto diário e horários de saída do trabalho.

De acordo com relato, na madrugada de 2 de maio, Amós e Romário foram à casa da vítima e esperaram que ela retornasse do trabalho. Ao chegar, Romário atirou na vítima, e logo em seguida efetuou outro disparo quando Rayra já estava no chão. Depois da execução, os dois fugiram em uma motocicleta.

Segundo depoimento de Bartolomeu, afirmando que teria contratado os homens para executarem o serviço, a polícia conseguiu prendê-los.

Na ocasião, o crime foi presenciado por um funcionário da vítima, e, de acordo com relato de testemunhas, Bartolomeu já havia proferido ameaças, que se intensificaram após a separação.

Ao final, o conselho de sentença decidiu por condenar os réus. O comerciante Bartolomeu Ribeiro da Silva recebeu a pena de 17 anos e um mês de prisão, pela prática de homicídio duplamente qualificado.

Amós Américo foi condenado à pena de 13 anos e 5 meses de prisão e Romário Batista recebeu a pena de 13 anos e 5 meses. Todos deverão cumprir suas penas, inicialmente, em regime fechado.

Além da magistrada, atuaram na sessão de julgamento o promotor de Justiça Clodoaldo Nascimento Araújo, na acusação; do defensor público Ian Barbosa Nascimento; e dos advogados Joilson Alves Silva, Kassyo José Costa Lima e Antônio César Dias Silva Filho, que atuaram na defesa dos réus.

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