Ilegal

Polícia federal prende falso enfermeiro que atuava em três hospitais do Maranhão

Em depoimento, o homem confessou que havia comprado o diploma pelo valor de R$ 4 mil.

A Polícia Federal destaca que entende como gravíssima a conduta do conduzido, que expôs a vida de vários pacientes a risco. (Foto: Reprodução)

No último sábado (26), foi preso em flagrante, pela Polícia Federal, um homem que atuava ilegalmente em três hospitais, dois em São Luís e um no interior do Maranhão, como enfermeiro e como técnico de enfermagem.

A prisão foi realizada e, segundo a PF, o homem possuía registro no Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (COREN/MA) tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem.

Interrogado pela Polícia Federal, o conduzido confessou que não havia terminado o curso de técnico de enfermagem, e sequer chegou a cursar a graduação em Enfermagem, admitindo que adquiriu o diploma pelo valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) de “atravessadora” que garantiu que o documento passaria em todos os testes de autenticidade.

O falso enfermeiro exercia ilegalmente a profissão há pelo menos 3 (três) anos, e relatou que tem conhecimento de diversos outros “profissionais” que estão atuando com registros autênticos, porém lastreados em documentos falsos, ou seja, profissionais registrados no COREN/MA, porém sem qualificação técnica e profissional para tanto, haja vista que não foram capacitados por cursos ou faculdades oficiais.

A Polícia Federal destaca que entende como gravíssima a conduta do conduzido, que expôs a vida de vários pacientes a risco.

O falso enfermeiro está preso à disposição da Justiça Federal. E, ainda de acordo com a PF, o crime praticado pelo falso enfermeiro foi o de uso de documento falso, inserido no art. 304 do Código Penal. A pena para esse tipo de crime é de dois a seis anos de reclusão, podendo aumentar caso seja constatado outros crimes ainda em apuração.

Segundo a Polícia Federal, ela seguirá apurando o caso para garantir que todos os falsos profissionais da saúde sejam afastados de suas funções e respondam criminalmente por seus atos.

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