“São as águas de março fechando o verão. É a promessa de vida no teu coração”. Historicamente o mês de março é o de maior precipitação pluviométrica na Grande São Luís. Este mês choveu em todos os dias na Região Metropolitana, sendo que no dia 6 de março foram registrados 52,2mm, a maior chuva registrada neste mês.

Para se ter noção, no dia 1º de março, foram 25,9mm, ou seja, no domingo, 6, choveu o dobro, seguindo dados do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão.

“Até o momento choveu no mês de março, aqui na capital, 157,1mm, que corresponde a aproximadamente 37% das chuvas esperadas para o mês todo, de acordo com a média climatológica, que é de 426 mm. Para este mês a previsão é de que fique em torno dessa média ou acima”, disse o meteorologista Gunter Reschke, do Núcleo Geoambiental.

Para o mês de abril, segundo Gunter, também deverá haver um volume maior visto ser outro mês, tradicionalmente de chuva intensa. “Também é um mês bastante chuvoso, na faixa de 430mm e a gente espera que ela fique nesse quantitativo ou acima”, completou.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta laranja de chuvas intensas, com grau de severidade de perigo iniciado ontem com previsão até as 11h de hoje (10).

Os riscos potenciais são de chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h) para vários municípios maranhenses, inclusive a Grande São Luís. Na porção leste e norte do Maranhão, a previsão é de 60 e 200mm de chuva.

Em fevereiro

De acordo com o NuGeo, os totais mensais de chuvas observados em fevereiro de 2022 apresentaram certa discrepância com relação à climatologia.

Os maiores valores de chuvas ocorreram em regiões diferentes do estado, principalmente no setor central, como por exemplo, nos municípios de Bela Vista do Maranhão, São Pedro da água Branca e Coelho Neto (com chuvas totalizando entre 300 e 350 mm).

A região noroeste que normalmente apresenta chuvas volumosas, apresentou totais abaixo da média histórica; com destaques para as localidades de Turiaçu, Turilândia, Viana e adjacências (valores observados entre 25 e 50 mm).