O Imparcial publicará pesquisas eleitorais
Como forma de contribuir para o debate político, O Imparcial publicará pesquisas de diferentes institutos.
Vista por muitos como um instrumento de manipulação e influência na decisão do eleitor e por outros como uma ferramenta para intensificar a confiança do eleitorado nas informações divulgadas pelos institutos especializados, as pesquisas eleitorais começaram a desenhar um cenário político das pré-candidaturas ao Governo do Maranhão nas eleições de 2022.
Acompanhando as tendências das grandes empresas de comunicação do Brasil, o Grupo O Imparcial publicará ao longo do período eleitoral, pesquisas realizadas por diferentes institutos de pesquisas e com metodologias diversas no intuito de buscar levar ao nosso leitor uma visão ampla do cenário que hoje é muito dinâmico e que pode se alterar em função da massificação da comunicação com as novas tecnologias de mídias.
Segundo o coordenador de Redação de O Imparcial, Celio Sergio Ferreira, nos últimos anos O Imparcial não publicou pesquisas eleitorais, mas decidiu publicar pesquisas registradas e avalizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) como forma de contribuir para o debate político no Maranhão. “Os institutos que trabalham com pesquisa de opinião pública avançaram em suas metodologias e com a força das redes sociais, percebe-se que aumentou o interesse das pessoas e que as mesmas divergem muito rapidamente. Essa mudança de cenário na minha opinião, faz com que a gente não possa ficar amarrado em determinados institutos de pesquisa que são apontados como “certo” e o outro “errado”. E é nesse ponto que O Imparcial vai trabalhar com dois ou três institutos de pesquisas que, aos olhos da justiça eleitoral, cumprem o que a legislação vigente permite”, explicou Celio Sergio Ferreira.
Celio Sergio ressaltou a importância das pesquisas eleitorais para um aprofundamento e um conhecimento melhor sobre as intenções dos candidatos que estão pleiteando os cargos de representação política tanto na esfera estadual quanto federal. “Cabe ao nosso leitor interpretar aquilo que para ele é mais conveniente dentro da leitura dos cenários que se apresentaram no momento que foi feita a pesquisa.
Não ficaremos centrados em um único instituto, em uma metodologia ou em um único processo. Como temos diversos intitutos, isso faz com que a gente possa ter diferentes leituras do que está sendo colocado de forma aferida para que nós não tenhamos uma leitura rasa de A,B ou C”, enfatizou o coordenador de redação.
O Imparcial conversou com o historiador, jornalista e analista político, Marcus Saldanha sobre a importância das pesquisas eleitorais e a contribuição que elas podem ter ou não diante de um cenário político. Marcus Saldanha avaliou que, “as pesquisas são importantes termômetros do calor político, principalmente em ano eleitoral. Sinalizam o desempenho de candidatos em relação a seus adversários e ajudam a criar um ambiente político mediante repercussão dos resultados”.
O analista político fez um alerta aos eleitores que se pautam pelos números divulgados pelos institutos.
Para o analista político, tanto na pesquisa estimulada, quanto na espontânea a massificação do nome e números favoráveis de um candidato, pode ajudar no resultado de uma eleição, não necessariamente definir. “Ganhar a narrativa eleitoral é, ainda, um caminho para ser vitorioso nas urnas, por isso o volume de pesquisas qualitativas tendem a aumentar bem antes das eleições e as quantitivas, mas no período eleitoral.
Em regra, candidatos com 1 dígito nas pesquisas sabem que precisam reverter esses números antes da campanha propriamente dita. Da mesma forma, uma rejeição acima de 30% já no período eleitoral é muito difícil de reverter”, pontou Marcos Saldanha.