Festa nos terreiros de Iemanjá

Este ano as festas, oferendas, presentes, ladainhas, toques e rodas de tambor, ainda serão restritas aos terreiros e casas de culto afro, em observância aos cuidados contra a Covid-19.

A reverência à divindade das religiões de matriz africana acontece de forma setorizada. No Terreiro de Iemanjá, na Fé em Deus, a festa vai dar lugar também a algo mais reservado para preservar a todos, especialmente os mais idosos do terreiro. Haverá o toque do tambor para Iemanjá e as princesas, e a queimação de palhinhas, com início às 20h.

“A maioria dos terreiros vai fazer celebrações mais restritas, por causa da pandemia. Este ano novamente não haverá o tradicional evento com a carreata. Vamos, cada um em seu terreiro, em suas casas, fazer toque à noite e nossas obrigações. Iemanjá é grande mãe da espiritualidade afro brasileira. É a grande referência das Yabás, das divindades femininas”, disse o babalorixá Paulo de Aruanda, que integra o terreiro Nossa Senhora da Vitória (Cajupe-São Raimundo), comandado por Mãe Nonata da Oxum, completando que “Iemanjá é a grande referência das Yabás, das divindades femininas.