Iniciativa

Campanha de combate à violência virtual contra mulheres é lançado no Maranhão

Apesar de as festividades de carnaval terem sido canceladas no Estado, as mulheres não estão livres do assédio.

Muitas são as histórias de vítimas, que ganham uma grande dor de cabeça para resolver os problemas deixados pelos criminosos. (Foto: Reprodução)

Nesta semana, foi lançada a campanha “Neste Carnaval, Cancele a Violência Virtual Contra Mulheres”.

A iniciativa, que é a Secretaria de Estado da Mulher (Semu) no Maranhão, tem o objetivo de combater crimes virtuais direcionados às mulheres, por meio do alerta para práticas criminosas e a divulgação das leis que as punem, além dos canais de amparo à vítima.

Segundo levantamento do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking dos países com mais mortes violentas de mulheres.

Diante dos dados alarmantes, que mostram o crescimento elevado na prática destes crimes, a campanha tem como foco o alerta para práticas criminosas e a divulgação para as leis que as punem, além dos canais de amparo à vítima.

Essas violências devem ser combatidas e para isso, existem hoje, o Código Penal, o Código Civil, a Lei Maria da Penha e, mais recentemente, o Marco Civil da Internet e a Lei de Proteção Geral de Dados, que podem ser utilizados em conjunto para impedir que a violência continue, identificando e responsabilizando os homens agressores, causadores da violência.

A legislação vigente prevê até cinco anos de prisão para quem publicar, receber ou distribuir conteúdo pornográficos sem consentimento de uma das partes, e a mesma pena vale para divulgação de estupro, estupro de vulnerável ou qualquer nudez.

No Maranhão, as mulheres podem contar com uma infraestrutura robusta de enfrentamento à violência contra as mulheres, como a rede de atendimento, a rede de enfrentamento, Patrulha Maria da Penha e equipamentos públicos como a Casa da Mulher Brasileira, em São Luís, e a Casa da Mulher Maranhense, em Imperatriz, além das ações do ônibus lilás e das mulheres Guardiãs, nas comunidades.

Próxima »1 / 2
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias