Veja como espantar as muriçocas
A cobertura de saneamento básico é uma das orientações.
Segundo o mais recente Boletim Epidemiológico Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde, no ano de 2021 não ocorreu nenhum óbito por doença como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Neste momento em que as chuvas estão intensas no estado e que a infestação de mosquitos está alta, não custa se prevenir contra a ação das muriçocas (ou pernilongos) e ainda ter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
A edição de ontem de O Imparcial trouxe o assunto da infestação das muriçocas (culex quinquefasciatus) na capital, que está incomodando a população, mas que segundo especialistas, não traz perigo de doença grave.
Nesta edição, destacamos algumas orientações sobre o que fazer para se prevenir da ação dos pernilongos, e de quebra, evitar também que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (esse sim, perigoso), chegue na sua residência.
Segundo especialistas, a muriçoca ou pernilongo tem uma “vantagem” evolutiva comparada ao mosquito Aedes aegypti: não precisa de água limpa para depositar os ovos.
Água de esgoto, de lagoas e até poças de lama são criadouros para o inseto, que deposita suas larvas diretamente lá. Com o aumento das chuvas, aumenta a quantidade de oferta de água e, por isso, mais pernilongos se reproduzem. A cobertura de saneamento básico é a única maneira eficiente de combater a muriçoca.
Solicitamos um posicionamento da Prefeitura de São Luís quanto ao que fazer com essa infestação de muriçoca, mas não obtivemos resposta, então, cabe à população, já que não há como controlar, se auto proteger fazendo uso de repelentes, de mosqueteiros e de telas nas janelas e portas, que ajudam a afastar o inseto.
Na casa de Joana Pereira, o uso de raquetes mata mosquitos virou um esporte nos últimos dias. Moradora do Anil, com a cerca cercada por vegetação, à noite ela e a mãe se dividem no uso da raquete. “Nem ventilador dá jeito”, comentou.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o uso do repelente também é eficiente. “No local da aplicação, o repelente age formando uma ‘nuvem’ de 4cm de espessura e de largura, que impede o contato e a picada do mosquito na pele.
O mosquito pode até estar próximo de você, mas essa ‘nuvem’ impede o contato direto e a picada. Por isso, a aplicação deve ser homogênea, em toda a pele, como se estivesse usando um filtro solar.
Se o produto for aplicado na face, sua nuca não estará protegida. Se aplicar na coxa, sua perna não estará protegida”. Ainda se aplicados sobre a roupa, mosquiteiros e telas, forma-se a “nuvem” e os repelentes são úteis.
Os repelentes caseiros e naturais contra mosquitos podem ser usados no corpo, como é o caso do repelente com cravo da índia ou de citronela, ou utilizados no ambiente, como acontece com o repelente de vinagre ou o repelente eletrônico feito com casca de limão, por exemplo.
No entanto, como o tempo de eficácia dos repelentes caseiros é relativamente baixa, talvez seja necessário reaplicá-los com maior frequência que os repelentes de farmácia.
No local da aplicação, o repelente age formando uma ‘nuvem’ de 4 cm de espessura e de largura, que impede o contato e a picada do mosquito na pele. O mosquito pode até estar próximo de você, mas essa ‘nuvem’ impede o contato direto e a picada. Por isso, a aplicação deve ser homogênea, em toda a pele, como se estivesse usando um filtro solar.