Obesidade Infantil

Três em cada dez crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão acima do peso

Um dos maiores vilões que contribui com o crescimento da obesidade infantil é a má alimentação.

(Foto: Reprodução)

Passou o tempo em que a obesidade deixou de ser um problema estético e de adultos. Infelizmente com o passar dos anos tem sido cada vez mais comum encontrar crianças acima do peso, situação que já se transformou em um dos maiores problemas para o Ministério da Saúde.

Um dos maiores vilões que podemos identificar que contribui com o crescimento da obesidade infantil é a má alimentação. A nutricionista, Ana Letícia de Mira, explica as causas e os riscos para a saúde das crianças com sobrepeso.

“Três em cada dez crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão acima do peso. Esses números revelam um aumento da obesidade infantil nas últimas décadas”, informou a nutricionista.

Para uma criança ser identificada como obesa, ela deve passar pela avaliação de um médico ou nutricionista, onde será feita uma equação, que considera o peso, altura e a curva de crescimento, apenas após esse procedimento é dado o diagnóstico.

A nutricionista ainda explica que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é recomendado que as crianças e adolescentes com obesidade devem ser tratados em estágios, que são divididos em 3.

Estágio 1. Dieta e atividade física, incluindo aumento no consumo de frutas e vegetais. Limitando as atividades sedentárias da criança (televisão, vídeo games, celular, computador). Se não houver melhora no IMC em 3 a 6 meses passar para o próximo estágio.

Estágio 2. O acompanhamento com nutricionista torna-se necessário. Deve haver ingestão de alimentos com baixa densidade calórica e dieta balanceada, além de atividade física supervisionada de, no mínimo, 60 minutos por dia. Em 3 – 6 meses, reavaliar necessidade de seguir para o próximo estágio.

Estágio 3. Esse estágio requer o envolvimento de uma equipe multidisciplinar com experiência em obesidade infantil (nutricionista, psicólogo e educador físico). Crianças com resposta inadequada e com riscos aumentados à saúde e baixa motivação devem ser consideradas para o tratamento medicamentoso, que seria o último estágio, mas sempre com orientação médica.

Problemas de saúde causados pela obesidade:

  • Obesidade mórbida, quando adultos;
  • Doenças respiratórias, como asma e apneia;
  • Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos;
  • Dores nas articulações;
  • Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Complicações metabólicas;
  • Acne;
  • Assaduras e dermatites;
  • Enxaqueca.

A Nutricionista ainda esclarece que, existem os riscos de cunho social e emocional, já que a obesidade pode desencadear quadros de doenças mentais ou problemas de relacionamento, incluindo:

  • Depressão e ansiedade;
  • Isolamento social;
  • Bullying;
  • Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia;
  • Baixa autoestima.
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