CORRUPÇÃO

Prefeito Luciano Genésio é acusado de desvio milionário em Pinheiro

Segundo a PF, Luciano é parte de uma organização criminosa que firmava contratos com empresas pertencentes ao grupo.

Segundo PF, o esquema envolvia verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12) a Operação “Irmandade”, que investiga fraudes em licitações, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro no município de Pinheiro. O prefeito Luciano Genésio (PP), é um dos suspeitos de desviar cerca de R$ 38 milhões em verbas dos Fundos Nacional de Saúde e de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

Segundo a PF, Luciano é parte de uma organização criminosa que firmava contratos com empresas pertencentes ao grupo. Foram localizados indícios que apontam o prefeito como o proprietário dessas empresas, fato confirmado após análise de movimentações bancárias.

Foto: Divulgação/Polícia Federal.

Os pagamentos realizados pela Prefeitura eram desviados para as empresas, e depois revertido para as contas de Luciano Genésio, indica a investigação. Só os pregões 030/2018 e 016/2020 custaram cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos.

Afastamento das funções

O prefeito Luciano Genésio e os demais integrantes da organização foram afastados do exercício da função, e proibidos de acessar ou frequentar a prefeitura, de manter contato com os outros investigados e de se ausentarem de seus locais de residência durante a investigação. As determinações judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Operação envolveu 60 policiais federais, que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de sequestro de valores nas cidades de São Luís, Pinheiro e Palmeirândia.

Crimes

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos seguintes crimes, com penas que podem chegar a 34 anos de prisão:

  • Fraude à licitação (art. 96, inciso I, Lei 8.666/93);
  • Peculato (art. 312, Código Penal);
  • Lavagem de capitais (art. 1º, caput, Lei 9.613/84) e
  • Integração de organização criminosa (art. 2º, Lei 12.850/13).

Em nota de pronunciamento sobre o caso, Luciano Genésio disse que continuará trabalhando pelo melhor para o povo de Pinheiro.

“Com serenidade e humildade enfrentaremos esse momento apresentando a nossa defesa e estando sempre à disposição das autoridades”, declarou o prefeito agora afastado do cargo.

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