Fecomércio projeta aumento do volume de vendas no fim de ano em São Luís
De acordo com o levantamento da Intenção de Consumo para 2021, os ludovicenses não irão economizar dinheiro para as compras.
No final do ano, as expectativas são sempre grandes para o desenvolvimento do comércio. O mês de dezembro geralmente é o período em que os lojistas têm as maiores oportunidades de vendas. No entanto, não foi esse o caso no ano passado. Com a pandemia da COVID-19, o movimento da loja física diminuiu, enquanto as compras online aumentaram.
Por outro lado, há esperança de melhoria em 2021. As restrições são um pouco mais brandas, o que permite ao consumidor ter maior mobilidade dentro da loja. Isso se deve às melhorias na vacinação e redução nos números de casos da doença. Além disso, os consumidores agora se sentem mais seguros para fazer compras.
O levantamento da Intenção de Consumo para 2021, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), mostra que os ludovicenses não irão economizar dinheiro para comprar seus presentes neste final de ano. O levantamento aponta também que, neste ano, o preço médio por presente será de R$ 182,00, e o consumidor gastará R$ 70,00 a mais, na comparação com o último dado levantado.
Segundo o superintendente da Fecomércio/MA, Max de Medeiros, com o aumento da renda em 19,01% e a redução do desemprego, divulgados hoje pelo IBGE, a Fecomércio/MA projeta algo em torno de 5 a 8% no aumento do volume de vendas, em análise sazonal da Pesquisa Mensal do Comércio.
“Considerando exclusivamente as vendas relacionados ao Natal, a pesquisa da Fecomércio apontou um cenário bastante otimista, com crescimento da intenção de consumo de 13% em relação a 2019, ano do último levantamento realizado, e de 47% em relação a intenção de gastos com a data em relação ao cenário pré pandêmico”, disse o superintendente da Fecomércio/Ma sobre a expectativa para as vendas de fim de ano.
Em 2020, com o cenário ainda de restrições sanitárias, a Fecomércio não conseguiu ir ao campo para avaliar o consumo local. Dados gerais da economia, no ano passado, indicaram que o auxílio emergencial sustentou o consumo em segmentos como o varejo de alimentos, medicamentos e de material de construção, fazendo com que esses setores fechassem o ano com saldo positivo nas vendas e na geração de empregos.
Para este ano, com a retomada gradativa da renda das famílias constrói-se um cenário mais animador para outros setores, a exemplo de vestuário, calçados e perfumaria, que foram os segmentos mais impactados pela pandemia. Ou seja, nesses segmentos específicos, a perspectiva é de uma aceleração nas vendas em relação ao ano passado, motivado pela compra dos presentes de fim de ano.
“O perfil do consumidor ludovicense é preponderantemente direcionado para as vendas físicas. Na última pesquisa realizada pela Fecomércio, apenas 1,0% dos consumidores apontaram a internet como uma opção de compra. O destaque da pesquisa foi, justamente, o reaquecimento da Rua Grande, que nos anos anteriores vinha perdendo espaço para a popularização dos Shopping Centers, e este ano voltou a ser o local mais escolhido pelos consumidores, com 50% da preferência pela principal rua de comércio da capital.” explicou Max de Medeiros, sobre o perfil do consumidor ludovicense em relação as vendas.