Astro de Ogum sai em defesa do setor de entretenimento na capital
De acordo com o parlamentar, a Polícia Militar estaria fechando algumas casas noturnas antes do horário definido.
O vereador Astro de Ogum (PCdoB), durante sessão plenária desta terça-feira (16) na Câmara Municipal de São Luís, saiu em defesa dos comerciantes que trabalham com o segmento de entretenimento na cidade. De acordo com o parlamentar, alguns trabalhadores relataram que a Polícia Militar estaria fechando casas noturnas antes mesmo do horário definido.
“Eu quero me solidarizar com os trabalhadores que desenvolvem atividades no período noturno e estão sendo prejudicados pela Polícia Militar. É lamentável o fato dos comerciantes estarem fechando as portas antes do horário previsto, justo no momento em que eles estão remontando suas atividades”, relatou.
Em seu pronunciamento, o parlamentar cobrou uma posição do Legislativo Municipal diante da problemática e afirmou que muitos pais e mães que atuam com a promoção de festas e shows dependem desse segmento para tirar o sustento das famílias.
“Gostaria de pedir a ajuda dos pares para aprovar um projeto de lei que terá como escopo regulamentar de maneira mais detalhada o funcionamento desses estabelecimentos noturnos, já que os mesmos geram emprego e renda para centenas de pais e mães de família”, completou.
Plano Diretor
Ao ocupar a tribuna da Casa, Astro de Ogum, que é presidente da Comissão de Mobilidade Urbana, Regulação Fundiária e Ocupação do Solo Urbano, também voltou a cobrar a revisão do Plano Diretor. Ele disse não entender o porquê da demora.
“Ainda estamos aguardando o projeto do Plano Diretor, pois é uma das regras mais importante da atualidade na nossa cidade. O prefeito Eduardo Braide precisa enviar essa proposta o mais rápido possível”, concluiu.
Na opinião do parlamentar, a falta de posicionamento na gestão do prefeito Eduardo Braide (Podemos), vem prejudicando a cidade de São Luís pela não arrecadação de alguns bilhões de reais. Arcaica e desatualizada, já que a Lei 4.669 foi editada em 2006, a planta de valores da capital, segundo informações técnicas, que hoje é de R$ 14 bilhões, após atualização da lei subirá para R$ 180 bilhões.